Memória de elefante
O impacto do Euro 2004 ultrapassa tudo o que se fez em Portugal nos últimos cem anos.
[José Luís Arnault, ministro]
É o que se chama memória de elefante, para além da permanente atenção a tudo o que durante aquele espaço de tempo se foi passando no país. Pessoalmente não tenho a mesma memória e, se calhar por isso mesmo, não sou ministro. E isso é esquisito porque nem sequer andei envolvido na implantação da república e não fui mobilizado para a primeira guerra mundial. Pouparam-me, ao menos, ao sacrificado trabalho da abertura das trincheiras. Mesmo mais tarde, o Adolf Hitler só o conheci por fotografia e mal me lembro daquele francês muito alto que era general e se chamava De Gaulle.
Mas é gratificante saber que um atento ministro sabe o que o país fez nós últimos cem anos e o tem apontado tintim por tintim. Estamos em boas mãos com tais sobredotados. Fiquemos agora a aguardar, para ver o que ele diz daqui a outros cem anos.
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