Rigorosamente, ao cronómetro
Não ganhámos o Euro 2004 e fomos como os outros - nós duplamente! - vencidos pela Grécia. Área que não domino, deixo à consideração de um qualquer Perestrelo ou José Estebes. Se todos dizem que os gregos não jogam nada é porque não jogam e, sendo assim, ganham. Compreendo, tardiamente, porque razão o Sporting jogando sempre bem perdeu jogos atrás de jogos e campeonatos atrás de campeonatos, durante 18 anos. Até que Augusto Inácio pusesse aquela malta a baixar o pau sobre as canelas dos adversários e deixasse a bola para o recreio dos infantários. Foi o que se viu: ganharam logo! Queira Deus que o tal de Trapattoni, ainda agora chegado, não venha aqui ler isto. Para o Benfica continuar a jogar bem…
Mas uma coisa é certa: a organização foi bué de gabada, o ministro das polícias esmerou-se na segurança e mesmo o ministro Arnault que, como se sabe, nunca esteve de acordo com a desproporção do investimento na bola comenta publicamente que foi o maior sucesso de Portugal nos últimos cem anos. Espaço de tempo para o qual eu pensava que apenas D. Duarte de Bragança pudesse ter memória por via ancestral, de um tio-avô ou coisa assim. Assuntos de linhagem.
Mas foi bonito de ver os jogos a iniciarem-se ao cronómetro, com a mesma pontualidade britânica com que queremos o ordenado na conta bancária e o início das férias. Parece que, mesmo dispensado da marcação do ponto, nem Marques Mendes chegou alguma vez atrasado aos encontros a que compareceu. Ter-se-á apressado, aligeirado as doses de desodorizante e de colónia, descuidado ligeiramente a franja e as madeixas. Mas conseguiu.
O exemplo já tão de repentemente frutifica. Assim, sem perda de nenhum escusado tempo, que é Verão de sol e praia. O conselho de administração da Casa da Música anuncia a inauguração deste orgulho do Porto, com pompa e circunstância, para os dias 14 e 21 de Abril de 2005. Apenas quatro anos depois do Porto 2001, capital da cultura, de que é expressivo emblema. Assim, rigorosamente. Com a exactidão monótona e chata de um cronómetro suíço. A gente não falha, nem brinca em serviço!
Mas uma coisa é certa: a organização foi bué de gabada, o ministro das polícias esmerou-se na segurança e mesmo o ministro Arnault que, como se sabe, nunca esteve de acordo com a desproporção do investimento na bola comenta publicamente que foi o maior sucesso de Portugal nos últimos cem anos. Espaço de tempo para o qual eu pensava que apenas D. Duarte de Bragança pudesse ter memória por via ancestral, de um tio-avô ou coisa assim. Assuntos de linhagem.
Mas foi bonito de ver os jogos a iniciarem-se ao cronómetro, com a mesma pontualidade britânica com que queremos o ordenado na conta bancária e o início das férias. Parece que, mesmo dispensado da marcação do ponto, nem Marques Mendes chegou alguma vez atrasado aos encontros a que compareceu. Ter-se-á apressado, aligeirado as doses de desodorizante e de colónia, descuidado ligeiramente a franja e as madeixas. Mas conseguiu.
O exemplo já tão de repentemente frutifica. Assim, sem perda de nenhum escusado tempo, que é Verão de sol e praia. O conselho de administração da Casa da Música anuncia a inauguração deste orgulho do Porto, com pompa e circunstância, para os dias 14 e 21 de Abril de 2005. Apenas quatro anos depois do Porto 2001, capital da cultura, de que é expressivo emblema. Assim, rigorosamente. Com a exactidão monótona e chata de um cronómetro suíço. A gente não falha, nem brinca em serviço!
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