O Humorismo do Sr. Vereador
Com a devida vénia, transcrevo o P.S. 2 do artigo de Miguel Sousa Tavares na edição de hoje, do jornal Público:
A Câmara Municipal do Porto abriu a discussão pública para revisão do PDM da cidade. Um jornalista perguntou ao vereador Ricardo Figueiredo se o plano que for aprovado será mesmo para cumprir sem excepções, o mesmo é dizer se vale a pena a discussão e, no limite, se vale a pena fazer planos. Resposta do senhor: “Bom, isso ninguém pode garantir. Um plano é uma lei e, como todas as leis, está sempre sujeito a alterações.” É assim que se fazem as cidades, entre nós.
Deixem-me acrescentar. No Porto, a única “lei” por cujo cumprimento a Câmara Municipal se esforça arduamente é a do limite do tempo de estacionamento nos locais controlados por parcómetros. E, sendo provavelmente uma má “lei”, não se prevê que venha a ser alterada tão cedo. No resto, se não houvesse leis, posturas e regulamentos, como conseguiriam os portuenses infringi-las? Será que o Sr. Vereador quererá ou saberá responder?
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