20 de novembro de 2003

O treinador José Romão estava lá

Há dois dias, como se sabe, a selecção portuguesa de futebol de sub 21 deixou bem assinalada, em França, a alegria eufórica com que festejou o apuramento para o europeu do próximo ano. Desmancha prazeres, pessoa contida e ponderada, o treinador José Romão insiste em dizer que a festa não foi nada de muito ruidoso. E, para o ilustrar, vai “desarrincando” mimos desta envergadura:

Em Portugal os balneários são melhores. Vocês sabem como festejam os campeões portugueses. Lá não havia mais de 10 metros quadrados de espaço para os jogadores extravasarem a alegria.

O que, traduzido do francês do cómico Zé Romão, quer dizer mais ou menos isto:

Em França, que é um país atrasado dirigido pelo déspota do Sr. Chirac, os balneários são uma merda. Apesar disso vocês sabem como nós, comedidos e responsáveis, comemoramos as coisas quando ganhamos, o que é frequente. Agora lá nem havia espaço para os jogadores tirarem as chuteiras e as cuecas.

O Bruno Vale quase tocava com a cabeça no tecto. Ao pegar num dirigente ao colo este bateu com os joelhos e os pés no contraplacado.

O Bruno Vale, que cresceu pelo caminho, chegava com a cabeça ao tecto. O espaço era tão apertado que ele teve de pegar num dirigente ao colo e elevá-lo acima da cabeça. E este, coitado, não se equilibrou e ficou de cabeça para baixo. Foi quando bateu, sem querer, com os joelhos e as patas no tecto.

Só caíram quatro ou cinco placas...

Só caíram quatro ou cinco placas... só que eram grandes...

Os armários, as sanitas e as torneiras ficaram intactas.

Os armários ficaram no sítio, perfeitamente intactos. Quando muito tirou-se-lhes o que tinham dentro e deixou-se esquecida alguma seringa já usada e sem préstimo. Nem sequer foram afastados das paredes onde estavam encostados. Nas sanitas que foram utilizadas os jogadores tiveram o cuidado de descarregar os autoclismos e usarem as piassabas. Em Portugal também já aprendemos a usar estas coisas. Ninguém desmontou nenhuma torneira, quando muito pode ter ficado uma ou outra aberta, mas se as fecharem elas deixam de correr. Os franceses não sabem disso?

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