40 milhões de euros para combater os incêndios
O primeiro-ministro foi a Boticas, um dos concelhos mais sacrificados pelos incêndios do Verão passado, para anunciar a disponibilização de 40 milhões de euros para o combate aos incêndios do ano em curso.
Primeiro, foi tarde. O Verão acabou em Setembro do ano passado, há seis meses, e tudo ficou calado. Nem palavras, nem gestos. Depois a verba anunciado representa, em escudos, cerca de oito milhões de contos. Menos, cremos nós, do que o subsídio com que o Estado financiou a construção de qualquer de cada um dos dez estádios para o Euro 2004. Directamente! Porque não se pode dar o mínimo crédito a um tal de José Luís Arnault quando diz e repete, como se falasse para parvos, que não houve nenhuns desvios nos custos de construção dos estádios. Houve! Os estádios custaram mais do dobro do que aquilo que foi inicialmente programado.
O Estado apenas manteve os subsídios directamente atribuídos aos donos de cada um deles. Mas omite, malevolamente, como se falasse para burros, os custos suportados pelas autarquias - que até são donas de alguns deles como acontece com Faro-Loulé, por exemplo! - e os que são suportados por organismos autónomos como, por exemplo, a construção de acessos. Que, se não fosse a bola, nem daqui a dez anos estariam construídos! E os dinheiros envolvidos, nestes casos, também são públicos.
Assim sendo, a montanha limitou-se a parir um rato, ainda por cima enfezado. Tanto mais que, segundo os jornais, no ano passado, com os resultados que se viram, tinham sido atribuídos ao combate aos incêndios cerca de 30 milhões de euros. Ou seja, cerca de seis milhões de contos.
O que se estranha é que o Dr Barroso continue a ser muito aplaudido pelas mentiras. A não ser que lhe batam palmas pela qualidade da representação. A ser assim ainda o veremos numa das próximas telenovelas da TVI a contracenar com Rui de Carvalho e Eunice Munoz. Mas não vai ter nem horário nobre, nem audiência. Muito menos palmas!
Primeiro, foi tarde. O Verão acabou em Setembro do ano passado, há seis meses, e tudo ficou calado. Nem palavras, nem gestos. Depois a verba anunciado representa, em escudos, cerca de oito milhões de contos. Menos, cremos nós, do que o subsídio com que o Estado financiou a construção de qualquer de cada um dos dez estádios para o Euro 2004. Directamente! Porque não se pode dar o mínimo crédito a um tal de José Luís Arnault quando diz e repete, como se falasse para parvos, que não houve nenhuns desvios nos custos de construção dos estádios. Houve! Os estádios custaram mais do dobro do que aquilo que foi inicialmente programado.
O Estado apenas manteve os subsídios directamente atribuídos aos donos de cada um deles. Mas omite, malevolamente, como se falasse para burros, os custos suportados pelas autarquias - que até são donas de alguns deles como acontece com Faro-Loulé, por exemplo! - e os que são suportados por organismos autónomos como, por exemplo, a construção de acessos. Que, se não fosse a bola, nem daqui a dez anos estariam construídos! E os dinheiros envolvidos, nestes casos, também são públicos.
Assim sendo, a montanha limitou-se a parir um rato, ainda por cima enfezado. Tanto mais que, segundo os jornais, no ano passado, com os resultados que se viram, tinham sido atribuídos ao combate aos incêndios cerca de 30 milhões de euros. Ou seja, cerca de seis milhões de contos.
O que se estranha é que o Dr Barroso continue a ser muito aplaudido pelas mentiras. A não ser que lhe batam palmas pela qualidade da representação. A ser assim ainda o veremos numa das próximas telenovelas da TVI a contracenar com Rui de Carvalho e Eunice Munoz. Mas não vai ter nem horário nobre, nem audiência. Muito menos palmas!
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