Pior a emenda do que o corneto
Ontem à noite, no seu habitual sermão de domingo, o cónego Marcelo Rebelo de Sousa dizia, parece que a título de mera curiosidade, que tinha ido à missa do 30º dia da morte do professor Sousa Franco e que encontrara amigos e colegas. Quanto a políticos, vira dois. Um deles, recordo-me, tinha sido Guilherme Oliveira Martins que tinha relações de proximidade com Sousa Franco que teriam exactamente criado amarras na faculdade. Relativamente ao outro, honestamente, escorreu-se-me o nome à mesma velocidade a que foi pronunciado do púlpito. Creio ter sido José Sócrates mas não tenho memória que possa garanti-lo.
Mas, também, o importante não é isso. É o número de políticos que, passado um mês, se recolheu à nave de uma igreja para um acto religioso em memória de um correlegionário morto na curva do caminho que ainda está ao alcance da vista. Sintomático! A describilização da política - toda! - não é isto mas é também isto. O político move-se por inconfessáveis interesses, particulares ou de grupo, sem projectos de interesse colectivo e com o fito nos bens materiais e no poder económico. Luís Figo será deputado quando quiser, desde que o queira, fundamentalmente pelas ideias que o mundo político tem sobre o saldo das suas contas bancárias. E não propriamente pela facilidade com que o seu pé direito coloca uma bola no lado oposto do campo, a quarenta metros de distância.
Adiante! O apresentador de serviço correu a esclarecer, pouco depois, que afinal também Ferro Rodrigues estivera no adro da igreja para dar um abraço solidário à viúva. Apenas não entrara por não ser católico. O raciocíonio é válido para qualquer edição do Big Brother a para a erudição dos respectivos participantes. E pergunta-se se Ferro Rodrigues assumiu o mesmo comportamento relativamente à missa de corpo presente que fez parte das cerimónias fúnebres. Porque não se entende que o facto de se não ser católico impeça seja quem for de assistir à procissão das velas no Santuário de Fátima. Sem ser obrigado a rezar a Avé Maria e o Padre Nosso!
Mas, também, o importante não é isso. É o número de políticos que, passado um mês, se recolheu à nave de uma igreja para um acto religioso em memória de um correlegionário morto na curva do caminho que ainda está ao alcance da vista. Sintomático! A describilização da política - toda! - não é isto mas é também isto. O político move-se por inconfessáveis interesses, particulares ou de grupo, sem projectos de interesse colectivo e com o fito nos bens materiais e no poder económico. Luís Figo será deputado quando quiser, desde que o queira, fundamentalmente pelas ideias que o mundo político tem sobre o saldo das suas contas bancárias. E não propriamente pela facilidade com que o seu pé direito coloca uma bola no lado oposto do campo, a quarenta metros de distância.
Adiante! O apresentador de serviço correu a esclarecer, pouco depois, que afinal também Ferro Rodrigues estivera no adro da igreja para dar um abraço solidário à viúva. Apenas não entrara por não ser católico. O raciocíonio é válido para qualquer edição do Big Brother a para a erudição dos respectivos participantes. E pergunta-se se Ferro Rodrigues assumiu o mesmo comportamento relativamente à missa de corpo presente que fez parte das cerimónias fúnebres. Porque não se entende que o facto de se não ser católico impeça seja quem for de assistir à procissão das velas no Santuário de Fátima. Sem ser obrigado a rezar a Avé Maria e o Padre Nosso!
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