Afinal Saddam ainda é mais burro do que W. Bush
O W. Bush, como se sabe, é um espanto. Quando se diz que Deus andou a distribuir a inteligência pelo mundo ele estava a dormir e a sua cidade completamente às escuras. De forma que todos os cursos que fez não lhe permitem mais do que tiradas profundamente filosóficas que, apesar de tudo, não têm o alcance das do Dr Carrilho ou da D Lili Caneças. Tomou de ponta os muitos pedregulhos do Afeganistão e fez uma guerra à procura do seu amigo Bin Laden que poderia estar escondido debaixo de algum deles. Não o encontrou e resolveu, à bomba, o problema de todos os nacionais que morreram, aos outros deixou-os pior: vivendo do fabrico e comércio de armas com os preços em alta por causa do aumento da procura.
Depois disso os seus serviços secretos, e os do seu fiel amigo Blair, descobriram inúmeros e eminentes perigos no Iraque, em vez do petróleo que já tinha sido descoberto antes. Fez outra guerra à procura de armas cuja potência destrutiva nunca sequer ocorrera ao diabo. Tanto assim eram que, pelo perigo, recolheu o apoio inestimável do tal Blair, de um espanhol aqui do lado e do nosso sorridente Barroso. Mobilizou muitos milhares de homens, milhões e milhões de dólares, mandou porta-aviões e submarinos para Bagdade, fez outra guerra. Enquanto o diabo esfrega um olho convocou as televisões todas, pôs uma bandeira americana por detrás de si, ajeitou o nó da gravata e declarou com solenidade: "a guerra acabou". No dia seguinte, com a paz instituída, as suas forças começaram a contar mais baixas do que antes. À sua maneira inteligente pensou para consigo que afinal a paz é mais perigosa do que a guerra porque ainda mata mais.
No dia nacional, em segredo, sem o dizer sequer à sua mulher que dorme no quarto ao lado, pela madrugada e sem o contar a ninguém, viajou para Bagdade. Foi directo à messe no aeroporto depois de, em pleno voo, o piloto do avião que o transportava ter despistado um outro qualquer piloto, respondendo que não tripulava um avião mas um ovni. Inesperadamente, sem que ninguém o soubesse, apareceu na sala carregando uma enorme bandeja com um perú assado. Os militares exultaram: tanto desprendimento, quanta benemerência. Afinal o perú era de plástico e quem quis meter-lhe os dentes, partiu-os. Ficaram-se pela comida regional americana, a que por lá chamam "fast food". Ele, de regresso, foi comer a bordo como se viajasse em primeira classe.
Ontem, domingo, depois da missa, finalmente inebriou-se com a dimensão da vitória: tinham apanhado um ainda mais estúpido do que ele. Com aspecto de mendigo, filmado numa única posição, num buraco de pouco mais de dois metros, tinham caçado, ao que dizem, o seu inimigo de estimação, Saddam Hussein. Segundo rezaram as notícias, com duas armas e uma mala de dólares ao lado, depois de meses a ser encoberto, deixou-se apanhar como um coelho velho recolhido na lura por um reduzido contingente militar de pouco mais de seiscentos homens. Então ele não poderia, se fosse um bocadito menos burro, ter ido sem segredo para qualquer lado, mesmo levando também uma travessa enorme com um perú de plástico em cima? Alá parece também não o ter beneficiado muito!
Depois disso os seus serviços secretos, e os do seu fiel amigo Blair, descobriram inúmeros e eminentes perigos no Iraque, em vez do petróleo que já tinha sido descoberto antes. Fez outra guerra à procura de armas cuja potência destrutiva nunca sequer ocorrera ao diabo. Tanto assim eram que, pelo perigo, recolheu o apoio inestimável do tal Blair, de um espanhol aqui do lado e do nosso sorridente Barroso. Mobilizou muitos milhares de homens, milhões e milhões de dólares, mandou porta-aviões e submarinos para Bagdade, fez outra guerra. Enquanto o diabo esfrega um olho convocou as televisões todas, pôs uma bandeira americana por detrás de si, ajeitou o nó da gravata e declarou com solenidade: "a guerra acabou". No dia seguinte, com a paz instituída, as suas forças começaram a contar mais baixas do que antes. À sua maneira inteligente pensou para consigo que afinal a paz é mais perigosa do que a guerra porque ainda mata mais.
No dia nacional, em segredo, sem o dizer sequer à sua mulher que dorme no quarto ao lado, pela madrugada e sem o contar a ninguém, viajou para Bagdade. Foi directo à messe no aeroporto depois de, em pleno voo, o piloto do avião que o transportava ter despistado um outro qualquer piloto, respondendo que não tripulava um avião mas um ovni. Inesperadamente, sem que ninguém o soubesse, apareceu na sala carregando uma enorme bandeja com um perú assado. Os militares exultaram: tanto desprendimento, quanta benemerência. Afinal o perú era de plástico e quem quis meter-lhe os dentes, partiu-os. Ficaram-se pela comida regional americana, a que por lá chamam "fast food". Ele, de regresso, foi comer a bordo como se viajasse em primeira classe.
Ontem, domingo, depois da missa, finalmente inebriou-se com a dimensão da vitória: tinham apanhado um ainda mais estúpido do que ele. Com aspecto de mendigo, filmado numa única posição, num buraco de pouco mais de dois metros, tinham caçado, ao que dizem, o seu inimigo de estimação, Saddam Hussein. Segundo rezaram as notícias, com duas armas e uma mala de dólares ao lado, depois de meses a ser encoberto, deixou-se apanhar como um coelho velho recolhido na lura por um reduzido contingente militar de pouco mais de seiscentos homens. Então ele não poderia, se fosse um bocadito menos burro, ter ido sem segredo para qualquer lado, mesmo levando também uma travessa enorme com um perú de plástico em cima? Alá parece também não o ter beneficiado muito!
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