11 de dezembro de 2003

A universidade Lusíada fundou-se

Definitivamente vergo-me à evidêndia: em Portugal não há casos. Que país, por maior que fosse, mesmo como se sabe que é o nosso, poderia resistir a uma tão grande caterva de casos todos os dias? Nenhum!

Portanto não se justifica que até já o Dr Louçã publicamente reclame a realização de mais um inquérito parlamentar. Para lamentar o quê? O Dr Louça precisa é que a mãe lhe compre a cartilha do Sr João de Deus - Nosso Senhor o tenha no seu eterno descanso! - e lha ensine de fio a pavio. E vá passear o cão! Ou quer que o Dr Pacheco Pereira continue a reclamar ter sido ele o único inteligente que militou em partidos mais pequenos. Antes de assinar um contrato com um dos grandes, mas tão definitivamente falido como o Benfica?

Qual é o problema que uma universidade onde o Dr Barroso foi chefe de um departamento, seja dirigida por um reitor que tem uma neta que pediu um empenho a um ministro do Dr Barroso e que o pai da rapariga, sendo também ministro do Dr Barroso, não tivesse sabido porque o seu secretário de estado lhe não disse nada, se transforme em fundação? Mesmo que o secretário de estado tivesse depois dito que disse que não tinha dito mas que poderia naturalmente dizer que tinha dito! E que, por enquanto, mais não disse.

Então a questão não é perfeitamente transparente? É preciso vir o ministro da porrada dizê-lo a toda a gente? Pensam que o homem não tem mais que fazer, ele que já nem a barba faz? Como todos supunhamos: o país é grande mas é de compreensão lenta!


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