Indicadores de bem-estar e de estar bem
Da revista Pública de ontem, com alguma verdura para enfeitar o ramalhete:
Número de exemplares do Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago, publicados pela Editorial Caminho e colocados à venda na passada quinta-feira: 100.000. Estão incluídos três exemplares distribuídos a cada um dos convidados a participar no lançamento oficial, a saber, Mário Soares, Marcelo Rebelo de Sousa e José Barata Moura. Está também incluído mais um, oferecido a título de promoção ao Homem a dias, que nos próximos três meses o irá ler em público e em voz alta, nas feiras, lotas e romarias do país. Fará apenas uma interrupção de dois dias, a 12 e a 13 de Junho próximo. No primeiro deles para deixar que os ouvintes assistam, sem interferências, ao primeiro jogo do Euro 2004. No segundo, que é domingo, para que vão à missa e depois disso sigam para a interminável fila que levará às praias da costa. Quem não puder apanhar sol deve resguardar-se e, se assim o entender, ir votar para o Parlamento Europeu. Mesmo sem saber que parlamento é esse, para que serve ou, ao menos, quais são os candidatos nacionais e que currículo possuem.
Percentagem da população portuguesa que não costuma ler livros: 54,1%. Menor do que os 58% das empresas que não pagaram IRC em 2002, o que corresponde a um louvável esforço de colocar a cultura acima dos impostos. A este propósito é injusto que o ministro Roseta permaneça na penumbra e ninguém saiba o que faz ou onde mora. Daqui segue, em sua homenagem, o ramo de flores que tanto merece e a admiração sem limites com que o contemplamos.
Posição ocupada por Portugal na escala dos países da União Europeia com menor índice de leitura: 1. Indicador obtido antes do alargamento a mais dez parceiros, em Maio próximo. O triunvirato constituído pelos ministros da Educação, do Ensino Superior e da Cultura conseguiram entretanto acautelar os interesses nacionais e garantir que a nossa posição não será afectada pelo alargamento. O nome de cada um deles vai ser dado pelo Dr Rio a novas ruas do Porto que receberão ainda, durante a noite, a plantação das respectivas placas toponímicas que, segundo o próprio, terão a importância da torre dos Clérigos daqui a 30 anos. Ele mesmo será mais conhecido ainda em vida do que Nicolau Nazoni depois de morto. Só não sabe é se será como presidente da Câmara!
Número de exemplares do Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago, publicados pela Editorial Caminho e colocados à venda na passada quinta-feira: 100.000. Estão incluídos três exemplares distribuídos a cada um dos convidados a participar no lançamento oficial, a saber, Mário Soares, Marcelo Rebelo de Sousa e José Barata Moura. Está também incluído mais um, oferecido a título de promoção ao Homem a dias, que nos próximos três meses o irá ler em público e em voz alta, nas feiras, lotas e romarias do país. Fará apenas uma interrupção de dois dias, a 12 e a 13 de Junho próximo. No primeiro deles para deixar que os ouvintes assistam, sem interferências, ao primeiro jogo do Euro 2004. No segundo, que é domingo, para que vão à missa e depois disso sigam para a interminável fila que levará às praias da costa. Quem não puder apanhar sol deve resguardar-se e, se assim o entender, ir votar para o Parlamento Europeu. Mesmo sem saber que parlamento é esse, para que serve ou, ao menos, quais são os candidatos nacionais e que currículo possuem.
Percentagem da população portuguesa que não costuma ler livros: 54,1%. Menor do que os 58% das empresas que não pagaram IRC em 2002, o que corresponde a um louvável esforço de colocar a cultura acima dos impostos. A este propósito é injusto que o ministro Roseta permaneça na penumbra e ninguém saiba o que faz ou onde mora. Daqui segue, em sua homenagem, o ramo de flores que tanto merece e a admiração sem limites com que o contemplamos.
Posição ocupada por Portugal na escala dos países da União Europeia com menor índice de leitura: 1. Indicador obtido antes do alargamento a mais dez parceiros, em Maio próximo. O triunvirato constituído pelos ministros da Educação, do Ensino Superior e da Cultura conseguiram entretanto acautelar os interesses nacionais e garantir que a nossa posição não será afectada pelo alargamento. O nome de cada um deles vai ser dado pelo Dr Rio a novas ruas do Porto que receberão ainda, durante a noite, a plantação das respectivas placas toponímicas que, segundo o próprio, terão a importância da torre dos Clérigos daqui a 30 anos. Ele mesmo será mais conhecido ainda em vida do que Nicolau Nazoni depois de morto. Só não sabe é se será como presidente da Câmara!
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