Os tempos, segundo o Sr Luís Delgado
O conhecidíssimo jornalista, cronista, consultor de marketing, administrador de empresas e assessor politicamente conveniente, senhor Luís Delgado, descobriu na sua incontrolável polivalência uma nova qualificação: a de meteorologista. E já hoje, de imediato, sem contenção e sem reservas, escreve sobre o assunto.
Acha ele que as reacções do Banco Central Europeu são sempre atrasadas. Poderiam melhorar-se as coisas mas, infelizmente, não tem o Sr Luís Delgado condições que lhe permitam aceitar mais um honroso convite, ainda por cima além fronteiras. Mas regista a questão em agenda. Perderia o país se o dito emigrasse. Muito, porque dele deriva esta dinâmica que o bardo do regime enaltece em esconsos versos alexandrinos: é a guerra, é a guerra!
Descobriu ainda que, afinal, tem também um "feeling" especial para as questões da transparência, da bolsa de valores e das contas das empresas. E entende, muito doutamente, que a revelação dos vencimentos dos administradores das empresas cotadas em bolsa - imensas em Portugal, como se sabe! - não representam nenhum acréscimo de transparência. Ao contrário, são espreitar pelo buraco da fechadura da casa de banho. A ver que publicação se entretêm a folhear aqueles que, embora ricos, se contorcem no desconforto da sanita: as enciclopédias do Sr José Vilhena ou a Hola da última semana.
E não deixa, felizmente, passar em claro o encontro feliz do Dr Durão Barroso com o Sr Tony Blair. Para relembrar que a aliança histórica é forte - deixando de lado aquela velha questão do ultimato - e que a ajuda britânica, nomeadamente para a produção e comercialização do vinho do Porto, é perfeitamente fundamental. Um homem em forma, no seu melhor. Como o juiz de Castelo de Paiva que se decidiu por atribuir a causas naturais a queda da ponte de Entre-os-Rios e não levar a julgamento os areeiros por não terem culpa nenhuma.
Acha ele que as reacções do Banco Central Europeu são sempre atrasadas. Poderiam melhorar-se as coisas mas, infelizmente, não tem o Sr Luís Delgado condições que lhe permitam aceitar mais um honroso convite, ainda por cima além fronteiras. Mas regista a questão em agenda. Perderia o país se o dito emigrasse. Muito, porque dele deriva esta dinâmica que o bardo do regime enaltece em esconsos versos alexandrinos: é a guerra, é a guerra!
Descobriu ainda que, afinal, tem também um "feeling" especial para as questões da transparência, da bolsa de valores e das contas das empresas. E entende, muito doutamente, que a revelação dos vencimentos dos administradores das empresas cotadas em bolsa - imensas em Portugal, como se sabe! - não representam nenhum acréscimo de transparência. Ao contrário, são espreitar pelo buraco da fechadura da casa de banho. A ver que publicação se entretêm a folhear aqueles que, embora ricos, se contorcem no desconforto da sanita: as enciclopédias do Sr José Vilhena ou a Hola da última semana.
E não deixa, felizmente, passar em claro o encontro feliz do Dr Durão Barroso com o Sr Tony Blair. Para relembrar que a aliança histórica é forte - deixando de lado aquela velha questão do ultimato - e que a ajuda britânica, nomeadamente para a produção e comercialização do vinho do Porto, é perfeitamente fundamental. Um homem em forma, no seu melhor. Como o juiz de Castelo de Paiva que se decidiu por atribuir a causas naturais a queda da ponte de Entre-os-Rios e não levar a julgamento os areeiros por não terem culpa nenhuma.
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