Não precisamos de cangalheiro, já temos ministro da economia

Hoje, desavergonhadamente, veio fazer concorrência desleal ao plumitivo Cabo Delgado, digo, Luís Delgado, explicando o aumento superior a 4 por cento que os combustíveis já sofreram desde o início do ano, altura em que os respectivos preços foram liberalizados. Dizendo, de forma subentendida, que os portugueses são burros - ele é português mas já viajou muito pelo estrangeiro! - e que o cu não tem nada a ver com as calças.
Disse sua excelência, insolente, que a culpa é do clima e dos rigores do inverno que atrasaram, e muito, a sementeira da beterraba na Lapónia e a apanha da fava no concelho de Almeirim. Como se isso não bastasse, esgotaram-se as reservas que ainda havia no Beato e os custos de exploração do petróleo das Berlengas dificultam a rentabilidade da concessionária. Como um mal nunca vem só - como os ministros - a república federativa da banana e da madeira reduziu a quota com que abastecia o país, substituindo-a por poncha sobrada do arraial do Chão da Lagoa.
O país conclui que não precisa de cangalheiro. Já tem ministro de economia e isso basta-lhe!
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