Narciso Miranda: ainda a desfaçatez da necrologia
Escreveu-se, na altura própria, no aproveitamento saloio que em páginas inteiras de necrologia, obviamente paga, tinha sido feita da morte do pai do autarca de Matosinhos. E também da justificação ridícula do vereador Fernando Rocha que julgou toda a gente tonta e capaz de engolir, sem espinhas, as explicações absurdas que tentou dar sobre a ocorrência.
Narciso Miranda chamou agora a si o pagamento dos 33.000 euros - 6.600 contos, pasme-se! - gastos na campanha, anunciando que os pagará do seu próprio bolso. O vereador Rocha apresentou a demissão que, todavia, não foi aceite. Diz Narciso que ele agiu de boa fé, o que naturalmente não chega. Porque, se chegar, basta que se invoque a boa fé para de seguida se cometerem os maiores dislates, em nome da transparência e do interesse público.
A decisão do Senhor de Matosinhos levanta um outro problema, já velho. Sabe-se quais são os ordenados dos autarcas e, com isso, que Narciso precisará de quase um ano de trabalho para pagar a factura. Pergunta-se como conseguirá subsistir, prescindindo do ordenado. Sabendo-se também que no país tudo é possível. Até comprar uma moradia na Quinta da Marinha por meio milhão de contos ganhando-se apenas o salário mínimo nacional. Não é um país de contrastes, este. É antes um país de milagres!
Ah! Como era politicamente correcto, os colaboradores mais próximos de Narciso Miranda designaram por aproveitamento político miserável a atitude de alguns seus opositores ao levantarem a questão. Tendo-se mantido calados, não teria havido aproveitamento e talvez um dia destes se encontrassem todos, numa sexta-feira depois do horário de trabalho, a uma mesa da Marisqueira Majara. Assim…
Narciso Miranda chamou agora a si o pagamento dos 33.000 euros - 6.600 contos, pasme-se! - gastos na campanha, anunciando que os pagará do seu próprio bolso. O vereador Rocha apresentou a demissão que, todavia, não foi aceite. Diz Narciso que ele agiu de boa fé, o que naturalmente não chega. Porque, se chegar, basta que se invoque a boa fé para de seguida se cometerem os maiores dislates, em nome da transparência e do interesse público.
A decisão do Senhor de Matosinhos levanta um outro problema, já velho. Sabe-se quais são os ordenados dos autarcas e, com isso, que Narciso precisará de quase um ano de trabalho para pagar a factura. Pergunta-se como conseguirá subsistir, prescindindo do ordenado. Sabendo-se também que no país tudo é possível. Até comprar uma moradia na Quinta da Marinha por meio milhão de contos ganhando-se apenas o salário mínimo nacional. Não é um país de contrastes, este. É antes um país de milagres!
Ah! Como era politicamente correcto, os colaboradores mais próximos de Narciso Miranda designaram por aproveitamento político miserável a atitude de alguns seus opositores ao levantarem a questão. Tendo-se mantido calados, não teria havido aproveitamento e talvez um dia destes se encontrassem todos, numa sexta-feira depois do horário de trabalho, a uma mesa da Marisqueira Majara. Assim…
1 Comentários:
É verdade meu caro Cabo Raso.
Essa patente que era definida pelos crentes na vida fácil,empregos bem pagos e candidatos a viverem à custa do erário público, não me parece que lhe assente bem, isto fazendo fé nas venenosas afirmações!
Se pretende atingir o Narciso Miranda, olhe que, não me consta que tenha assim tantas telhas de vidro.
Quanto aos banquetes da Marisqueira Majára... pior ainda, porque consta nas redondezas, que o homem da barba, nunca paga as refeições, porque até os compadres se zangam a discutir quem paga primeiro.
Ao menos podia ser simpático e gratificar os empregados, porque esses são - consta-se seus apoiantes desde a primeira hora.
Mas já agora conte, mais novidades e diga, quem será o candidato a morrer politicamente ao concorrer contra o Narciso?
Até um dia destes como diz um conhecido jornalista.
Sarpico
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