O primeiro beijo da "famosa" Mónica Sintra
Eu vou definitivamente desistir de comprar jornais. Estou farto das tragédias que estes inserem da primeira à última página, incluindo as páginas dos pequenos anúncios e das palavras cruzadas. Se ao menos os mesmos me trouxessem boas notícias, como o acerto na chave do totoloto para poder mandar um bacalhauzito à Dra Manuela agora pelo Natal ou a canonização do Sr Pinto da Costa para que ele não voltasse a ser candidato a papa das Antas e o Benfica pudesse ganhar o campeonato. Se viessem alteradas as regras de disputa do Euro 2004 e a selecção portuguesa pudesse ser logo proclamada vencedora antes do jogo inaugural no estádio do Dragão, sem necessidade sequer de ter seleccionador, fosse ele quem fosse. Se depois disso pudesse apresentar-se logo na Alemanha para disputar a fase final do Mundial de 2006, sem precisar de jogos de qualificação e podendo escolher os adversários. Se a Dra Manuela deixasse de ser a voz de cana rachada que é, como um disco de setenta e oito rotações, a dizer sempre a mesma coisa, sem apresentar riscos ou cair ao chão e partir-se. Se as vindimas no Douro pudessem ser feitas duas vezes por ano para aumentar a produção do vinho fino e as empresas de vinho do Porto tivessem que queixar-se menos. Se o ministério da saúde pudesse anunciar de novo que tinha voltado a haver listas de espera nos hospitais porque ainda havia quem tivesse resistido vivo à sua política mercantilista.
Mas não é nada assim, são tudo desgraças. As pessoas continuam a matar-se na estrada com a polícia, infatigavelmente, a alegar excesso de velocidade na maioria dos casos. O que, de certo modo, pode ser uma justificação imediata mas não, definitivamente, mediata. Certo que é sempre a mais fácil, a que dá mais jeito e menos trabalho. Mas, como diz Miguel Sousa Tavares, a verdade é que os condutores portugueses são, de modo geral, uns autênticos selvagens que pura e simplesmente não sabem o que fazem. Porquê? No essencial porque ninguém os ensinou. Em relação ao excesso de velocidade a maioria fica-se por saber que isso constitui infracção mas não imagina minimamente quais os riscos que acarreta.
Ao menos hoje um jornal traz-me a revelação, importante e tranquilizadora, da paixão adolescente da Mónica Sintra que, como o nome indica, é vizinha do engenheiro Seara. Se fosse Mónica Porto era vizinha do Dr Rio e Mónica Matosinhos seria vizinha do impagável Sr Narciso Miranda. E então revela a moçoila, no meio daquele seu sorriso aberto em carinha laroca, com uma argola na orelha direita que quase parece um arco daqueles com que a minha geração brincou, que o seu primeiro amor foi na adolescência, andava ela na escola secundária. Altura em que conheceu um rapaz - ao menos isso! - a quem deu o seu primeiro beijo e com quem começou a namorar. Então o país não passa a viver mais feliz sabendo isto? Claro que passa!
Mas não é nada assim, são tudo desgraças. As pessoas continuam a matar-se na estrada com a polícia, infatigavelmente, a alegar excesso de velocidade na maioria dos casos. O que, de certo modo, pode ser uma justificação imediata mas não, definitivamente, mediata. Certo que é sempre a mais fácil, a que dá mais jeito e menos trabalho. Mas, como diz Miguel Sousa Tavares, a verdade é que os condutores portugueses são, de modo geral, uns autênticos selvagens que pura e simplesmente não sabem o que fazem. Porquê? No essencial porque ninguém os ensinou. Em relação ao excesso de velocidade a maioria fica-se por saber que isso constitui infracção mas não imagina minimamente quais os riscos que acarreta.
Ao menos hoje um jornal traz-me a revelação, importante e tranquilizadora, da paixão adolescente da Mónica Sintra que, como o nome indica, é vizinha do engenheiro Seara. Se fosse Mónica Porto era vizinha do Dr Rio e Mónica Matosinhos seria vizinha do impagável Sr Narciso Miranda. E então revela a moçoila, no meio daquele seu sorriso aberto em carinha laroca, com uma argola na orelha direita que quase parece um arco daqueles com que a minha geração brincou, que o seu primeiro amor foi na adolescência, andava ela na escola secundária. Altura em que conheceu um rapaz - ao menos isso! - a quem deu o seu primeiro beijo e com quem começou a namorar. Então o país não passa a viver mais feliz sabendo isto? Claro que passa!
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