Luís Delgado e a recuperação económica
O jornalista Luís Delgado, em meia coluna e dois pontos, com a síntese rasteira que permite a inteligência da fotografia que lhe acompanha a prosa, enumera quem já decretou a viragem da economia em Portugal. Para além dele, obviamente. A saber: o Banco de Portugal, o Governo, o BCE, a Comissão, - que não sabemos se será a de moradores do bairro dele! - o FMI e a OCDE. Como com a globalização as coisas correm à velocidade da luz, as linhas direitas do cronista mor ficaram desactualizadas e tortas ainda ontem, enquanto ele via o Benfica na televisão, antes mesmo de verem a luz do dia. Sendo assim, deve o mesmo amanhã fazer publicar uma adenda com os nomes do ministério das finanças, agrupamento dos reformados de Alcabideche, grupo de caçadores da ilha do Corvo, adeptos do Carcavelinhos, candidato à Câmara de Amarante e orgãos sociais da claque dos rapazes de vermelho.
Pergunta ainda se o que enumera chega para os pessimistas e se, por isso, vão agora deixar de o chatear. Ninguém o chateia! E quem parece fazê-lo são os seus amigos que propositadamente fingem que levam a sério aquilo que você diz. Não o fazem por mal, são uns brincalhões, gostam de se divertir. Eles não vão contra a estratégia do governo que lhes paga, - a eles e a si! - congelando aumentos salariais, suprimindo benefícios, encerrando esquadras de polícia e mandando milhares para o desemprego, "vendo", afirmando e repetindo que a retoma está pujante, como se tivesse tomado uma embalagem completa de viagra. São ao menos coerentes com a orientação superior, por maior que seja o ímpeto da bajulice e a ganância do tacho e da mordomia.
Por nós, reconhecemos sempre o mérito aos optimistas, como o senhor Luís Delgado. É bom ver que as pessoas, sabedoras e isentas como ele, esperam sempre o melhor, por pior que seja a amostra. Faz-nos isso lembrar o menino que, no Natal, recebeu como prenda, no sapatinho, uma embalagem com excrementos de cavalo. Quando lhe perguntaram o que tinha recebido, de tão optimista que era, respondeu: um cavalo. E acrescentou a pergunta: não o viram por aí? O senhor Luís Delgado é ainda mais optimista, e mais afortunado também. Recebeu menos que excrementos e já vê mais que fortuna. Bom proveito pá! Para a recuperação económica, é bom que se entenda!
Pergunta ainda se o que enumera chega para os pessimistas e se, por isso, vão agora deixar de o chatear. Ninguém o chateia! E quem parece fazê-lo são os seus amigos que propositadamente fingem que levam a sério aquilo que você diz. Não o fazem por mal, são uns brincalhões, gostam de se divertir. Eles não vão contra a estratégia do governo que lhes paga, - a eles e a si! - congelando aumentos salariais, suprimindo benefícios, encerrando esquadras de polícia e mandando milhares para o desemprego, "vendo", afirmando e repetindo que a retoma está pujante, como se tivesse tomado uma embalagem completa de viagra. São ao menos coerentes com a orientação superior, por maior que seja o ímpeto da bajulice e a ganância do tacho e da mordomia.
Por nós, reconhecemos sempre o mérito aos optimistas, como o senhor Luís Delgado. É bom ver que as pessoas, sabedoras e isentas como ele, esperam sempre o melhor, por pior que seja a amostra. Faz-nos isso lembrar o menino que, no Natal, recebeu como prenda, no sapatinho, uma embalagem com excrementos de cavalo. Quando lhe perguntaram o que tinha recebido, de tão optimista que era, respondeu: um cavalo. E acrescentou a pergunta: não o viram por aí? O senhor Luís Delgado é ainda mais optimista, e mais afortunado também. Recebeu menos que excrementos e já vê mais que fortuna. Bom proveito pá! Para a recuperação económica, é bom que se entenda!
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