12 de janeiro de 2004

O Marco de Canavezes já está de luto

Amarante. Quando o azar penetra!...Avelino Ferreira Torres, que se julgava ser o vitalício presidente da Câmara Municipal do Marco de Canavezes, onde tem encenado as mais surrealistas palhaçadas, seja ou não época de circo, agiu por uma vez contra a velha prática portuguesa de deixar tudo para a última hora, como a declaração do IRS. Vai daí, com uma antecedência de dois anos, anunciou a sua candidatura à vizinha Câmara de Amarante e parece que abriu mesmo já sede em rua com nome e número de pólicia.

Diz-se que, entre amigos, terá confidenciado que o fazia apenas por dois motivos, ambos vantagens de difícil quantificação. Por um lado será a forma de ver pelas costas um incómodo presidente de junta de freguesia que tem passado a vida a subscrever acusações contra si, um homem de bem. Depois porque a autarquia de Amarante dispõe de mais recursos que lhe valham no amanho das jeiras que possui, na construção da moradia em que há-de habitar e na manutenção da piscina em que, de Verão, há-de refrescar-se da canícula.

O Marco, diz-se, envergou luto de imediato. As mulheres cobriram as cabeças com opacos lenços pretos e os homens exibem fitas negras, de fumo, nas mangas dos casacos. Amarante, parece, promete apenas tocar a rebate os sinos da paróquia e pôr a bandeira a meia haste quando forem conhecidos os resultados das eleições. Se houver motivos para isso, é claro!

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