Incumprimento do PEC ou comprimento do défice?
Uma pequena notícia nas páginas interiores de um dos jornais diários de hoje revela que a França registou em 2003 um défice de 4,1 por cento do PIB. Em 2002 registara 3,2 e em 2004 anuncia que registará 3,6. Talvez em 2005 venha a limitar esse número a 2,9 por cento.
Por maior que queira ser, por mais competente que seja o Sr Chirac, por melhor governo que tenha, duas conclusões se podem extrair. A primeira é que a União Europeia não irá expulsar o país da comunidade e, quando alguém pensar em sanções, lá estará o governo português, magnânimo, para perdoar. A segunda é que os franceses, definitivamente, não sabem nada de contas públicas.
Em Portugal ninguém se entende com os números e apenas a Dra Manuela Leite teve nos seus tempos de liceu mais de dez a matemática. Mas de finanças públicas percebe ela. Tanto, tanto, que ninguém a entende e ninguém sabe para que servem os seus amplos conhecimentos. Tanto mais que só ela e o seu chefe de governo conseguem divisar a apelidada retoma, ao virar da esquina do betão e do cimento. Mas, mesmo assim, nem o Sr Francisco Van Zeller, com óculos progressivos, de forte graduação, consegue ver coisa nenhuma.
Não seria uma ideia permitir que a Dra Manuela fosse dar uma ajuda ao Sr Chirac, aproveitasse para dar uns passeios de barco rio Sena acima, visse as novidades da moda que a portuguesa Fátima Lopes lá exibe e arrecadasse umas coroas? A nós não nos faria diferença nenhuma, especialmente quando a actualidade política é dominada pela iníqua discussão sobre o aborto. E a ela também não, que há muito passou de prazo.
Por maior que queira ser, por mais competente que seja o Sr Chirac, por melhor governo que tenha, duas conclusões se podem extrair. A primeira é que a União Europeia não irá expulsar o país da comunidade e, quando alguém pensar em sanções, lá estará o governo português, magnânimo, para perdoar. A segunda é que os franceses, definitivamente, não sabem nada de contas públicas.
Em Portugal ninguém se entende com os números e apenas a Dra Manuela Leite teve nos seus tempos de liceu mais de dez a matemática. Mas de finanças públicas percebe ela. Tanto, tanto, que ninguém a entende e ninguém sabe para que servem os seus amplos conhecimentos. Tanto mais que só ela e o seu chefe de governo conseguem divisar a apelidada retoma, ao virar da esquina do betão e do cimento. Mas, mesmo assim, nem o Sr Francisco Van Zeller, com óculos progressivos, de forte graduação, consegue ver coisa nenhuma.
Não seria uma ideia permitir que a Dra Manuela fosse dar uma ajuda ao Sr Chirac, aproveitasse para dar uns passeios de barco rio Sena acima, visse as novidades da moda que a portuguesa Fátima Lopes lá exibe e arrecadasse umas coroas? A nós não nos faria diferença nenhuma, especialmente quando a actualidade política é dominada pela iníqua discussão sobre o aborto. E a ela também não, que há muito passou de prazo.
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