18 de maio de 2004

Uma pergunta sobre a Concordata

Esta manhã, no Vaticano, o Secretário de Estado e Durão Barroso assinarão a revisão da Concordata. A assinatura ocorre depois de cerca de dois anos e meio de negociações, muito mais secretas do que discretas. Mesmo sobre a assinatura que esta manhã será aposta no acordo foi mantido um pesado silêncio.

Sendo o país, como se sabe, esmagadoramente católico, que tem a Sé de Roma a esconder aos fiéis, mesmo que estes frequentem cada vez menos as suas igrejas? Quanto ao silêncio do governo, é compreensível. Mais do que isso, insere-se na sua prática habitual de morder pela calada. E, por razões pessoais, seria incómodo para Durão Barroso entrar solenemente nas instalações da Secretaria de Estado, correndo o risco de Arnaldo Matos estar à coca entre os peregrinos da Praça de S. Pedro e de o poder ver entrar.

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