A morte de Bruno Baião
Ouço e leio que Bruno Baião, em coma profundo desde terça-feira passada, morreu. Em boa verdade, e infelizmente para ele e para os seus, foi apenas e finalmente declarado morto. Porque, tanto quanto nos quer parecer, o infeliz atleta do Benfica estava praticamente morto desde aquela data.
O desenlace relança de novo algumas questões que julgamos importantes e cuja explicação deve ser procurada até à exaustão. Clinicamente declarado apto para a prática do futebol, Bruno tinha, todavia, antecedentes clínicos que não eram de desprezar e que, ao que cremos, o impediram de praticar desporto durante uma época.
Fica agora, prematuramente morto um jovem a quem a vida ficou a dever muitos anos, a dúvida sobre eventuais disfunções cardíacas e sobre a assunção do risco que, em relação a isso, muita gente resolveu assumir.
Não vamos invocar a moral ou a ética no futebol, porque não existem. Muito menos agora quando as cúpulas do dirigismo que o conduzem são investigadas sob fortes suspeições e largos indícios de falcatruas para muitos e variados gostos. Mas é preocupante que numa coisa a que impropriamente alguns persistem em chamar desporto se pratique, à vista de todos e a troco de inconfessáveis interesses financeiros, uma autêntica escravatura destes tempos de globalização. Os homens não são mercadorias que se compram e se vendem, arrecadando chorudas margens de lucro. Recorde-se que ainda recentemente, sobre o termo da ligação de Luís Figo a José Veiga, - que ninguém sabe quem era ou o que fazia antes de ser proclamado "empresário" - veio a público que este tinha arrecadado um milhão de contos com a mudança do futebolista do Barcelona para o Real de Madrid. Que riqueza foi produzida? A quem aproveitou? De que serviu?
Que tantas mortes seguidas, umas de atletas conhecidos, outras de actores anónimos, não sejam em vão. Que impliquem as investigações que sejam necessárias. Que desencadeiem a emissão de normas que, claramente, estão em falta ou são inadequadas. Em memória dos que morreram e em defesa dos que sobrevivem!
O desenlace relança de novo algumas questões que julgamos importantes e cuja explicação deve ser procurada até à exaustão. Clinicamente declarado apto para a prática do futebol, Bruno tinha, todavia, antecedentes clínicos que não eram de desprezar e que, ao que cremos, o impediram de praticar desporto durante uma época.
Fica agora, prematuramente morto um jovem a quem a vida ficou a dever muitos anos, a dúvida sobre eventuais disfunções cardíacas e sobre a assunção do risco que, em relação a isso, muita gente resolveu assumir.
Não vamos invocar a moral ou a ética no futebol, porque não existem. Muito menos agora quando as cúpulas do dirigismo que o conduzem são investigadas sob fortes suspeições e largos indícios de falcatruas para muitos e variados gostos. Mas é preocupante que numa coisa a que impropriamente alguns persistem em chamar desporto se pratique, à vista de todos e a troco de inconfessáveis interesses financeiros, uma autêntica escravatura destes tempos de globalização. Os homens não são mercadorias que se compram e se vendem, arrecadando chorudas margens de lucro. Recorde-se que ainda recentemente, sobre o termo da ligação de Luís Figo a José Veiga, - que ninguém sabe quem era ou o que fazia antes de ser proclamado "empresário" - veio a público que este tinha arrecadado um milhão de contos com a mudança do futebolista do Barcelona para o Real de Madrid. Que riqueza foi produzida? A quem aproveitou? De que serviu?
Que tantas mortes seguidas, umas de atletas conhecidos, outras de actores anónimos, não sejam em vão. Que impliquem as investigações que sejam necessárias. Que desencadeiem a emissão de normas que, claramente, estão em falta ou são inadequadas. Em memória dos que morreram e em defesa dos que sobrevivem!
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