É educado? É moral? É ético?
Joaquim Ferreira do Amaral é de longa data um militante político importante de um dos partidos no poder. Foi um importante ministro dos governos de Cavaco Silva. Construindo auto-estradas e enfrentando manifestações de camionistas na ponte 25 de Abril. Sendo candidato, vencido, à presidência da república.
No uso de competências que detém, o governo nomeou-o para um importante cargo de gestão no grupo Galp. Dez vezes melhor remunerado do que qualquer cargo ministerial e beneficiando das mesmas ou mesmo de mais mordomias. Mas é um cargo de gestão.
Em curto espaço de tempo demos pela presença de Ferreira do Amaral a fazer campanha para as europeias. E hoje a produzir discurso numa concentração de ex-combatentes das guerras coloniais. Grupo em que abstracta e globalmente também nos incluímos porque, como ele, podemos reivindicar o mesmo estatuto. Sem o termos alguma vez feito e sem o pretendermos alguma vez fazer.
Apenas nos pareceria de elementar boa educação, ou de moral básica ou mesmo de primário sentido ético que um gestor tivesse a consciência cívica de se distanciar de propósitos ou de manifestações políticas. Ou que se mantivesse profissionalmente na política, de corpo, alma e coração, recusando cargos em que o cu, nitidamente, não tem a ver com as calças. Ou não deveria ter!
No uso de competências que detém, o governo nomeou-o para um importante cargo de gestão no grupo Galp. Dez vezes melhor remunerado do que qualquer cargo ministerial e beneficiando das mesmas ou mesmo de mais mordomias. Mas é um cargo de gestão.
Em curto espaço de tempo demos pela presença de Ferreira do Amaral a fazer campanha para as europeias. E hoje a produzir discurso numa concentração de ex-combatentes das guerras coloniais. Grupo em que abstracta e globalmente também nos incluímos porque, como ele, podemos reivindicar o mesmo estatuto. Sem o termos alguma vez feito e sem o pretendermos alguma vez fazer.
Apenas nos pareceria de elementar boa educação, ou de moral básica ou mesmo de primário sentido ético que um gestor tivesse a consciência cívica de se distanciar de propósitos ou de manifestações políticas. Ou que se mantivesse profissionalmente na política, de corpo, alma e coração, recusando cargos em que o cu, nitidamente, não tem a ver com as calças. Ou não deveria ter!
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