Guilhermina Suggia nasceu há 119 anos, no Porto
A 27 de Junho de 1885, no Porto, nasceu Guilhermina Suggia. Na mesma cidade, depois de ter espalhado o seu talento por múltiplas paragens, veio a falecer em 30 de Julho de 1950. Na sua residência, na Rua da Alegria 665.
119 anos não são o centenário de coisa nenhuma e, ainda menos, o bicentenário. Mas um aniversário é sempre um aniversário e, por essa razão, a efeméride é aqui hoje referida. Bom seria que o fosse apenas por isso. Mas não! Porque a Câmara do Porto despreza autenticamente os seus filhos, mesmo aqueles que levaram o seu nome a outras e distantes paragens e que o carregaram de prestígio. Não é à Câmara a que preside o Dr Rio que nos referimos. É a ela e a todas as que a antecederam, que muito mais se empenharam em ir à bola, a colher a visibilidade cabotina de efeminados participantes no Big Brother. É ainda, inevitável e infelizmente, às que hão-de seguir-se-lhe pelo maniqueísmo atroz do sistema do voto e do método de Hondt.
Não sabemos que executivo camarário deu o seu a uma rua e que operário diligente, obedecendo a ordens superiores, afixou placas com o seu nome nos prédios das esquinas, sem saber a quem ele pertencia, com uma ortografia aparentemente errada, que nada lhe dizia. Sabemos que muito perto, a menos de um quilómetro, na sua casa da Rua da Alegria, morreu Suggia. Não há na paredes exteriores da casa nada que o assinale ou que sequer diga a quem pertenceu. E desde a morte da sua proprietária tem passado por vissicitudes várias. Foi sede de organização sindical, esteve vazia, foi posta à venda. Nos seus anexos funciona actualmente uma oficina de ciclomotores. Descobriu-se-lhe, finalmente, um destino sóbrio, honrado e respeitoso. E de todo indigno. Mesmo que o som estridente de um motor a dois tempos não possa, nunca, confundir-se com o som de nenhum rabecão. Muito menos de qualquer violoncelo. Muito menos empunhado por Guilhermina Suggia.
119 anos não são o centenário de coisa nenhuma e, ainda menos, o bicentenário. Mas um aniversário é sempre um aniversário e, por essa razão, a efeméride é aqui hoje referida. Bom seria que o fosse apenas por isso. Mas não! Porque a Câmara do Porto despreza autenticamente os seus filhos, mesmo aqueles que levaram o seu nome a outras e distantes paragens e que o carregaram de prestígio. Não é à Câmara a que preside o Dr Rio que nos referimos. É a ela e a todas as que a antecederam, que muito mais se empenharam em ir à bola, a colher a visibilidade cabotina de efeminados participantes no Big Brother. É ainda, inevitável e infelizmente, às que hão-de seguir-se-lhe pelo maniqueísmo atroz do sistema do voto e do método de Hondt.
Não sabemos que executivo camarário deu o seu a uma rua e que operário diligente, obedecendo a ordens superiores, afixou placas com o seu nome nos prédios das esquinas, sem saber a quem ele pertencia, com uma ortografia aparentemente errada, que nada lhe dizia. Sabemos que muito perto, a menos de um quilómetro, na sua casa da Rua da Alegria, morreu Suggia. Não há na paredes exteriores da casa nada que o assinale ou que sequer diga a quem pertenceu. E desde a morte da sua proprietária tem passado por vissicitudes várias. Foi sede de organização sindical, esteve vazia, foi posta à venda. Nos seus anexos funciona actualmente uma oficina de ciclomotores. Descobriu-se-lhe, finalmente, um destino sóbrio, honrado e respeitoso. E de todo indigno. Mesmo que o som estridente de um motor a dois tempos não possa, nunca, confundir-se com o som de nenhum rabecão. Muito menos de qualquer violoncelo. Muito menos empunhado por Guilhermina Suggia.
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