João Soares em bicos de pés
João Soares, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, cargo para cuja reeleição foi preterido por Santa Lopes e por pouco menos de um simples milhar de votos, vem-se pondo em bicos de pés e anunciando a sua disponibilidade, patriótica, para se candidatar a secretário geral do Partido Socialista.
Ontem, numa longa entrevista concedida ao jornal de José Manuel Fernandes volta a subir para o banquinho e a tirar a cabeça de fora, reafirmando a mesma disponibilidade. Porque, diz, o partido a que pertence não tem tido nem ideias nem projectos para o país. Não os enumera, logicamente. Não se pode arrolar para a lavandaria a roupa que se não possui. Mas, do seu lado, as coisas mudam.
Candidata-se porque, segundo diz, é um homem de confiança. Que naturalmente se dispõe a conduzir homens e mulheres que, obviamente, o não são. Mas também só a ele, e até agora, o ouvi dizê-lo. E todos dizem de si próprios rigorosamente a mesma coisa. É assim um tipo de elogio em boca própria a que vulgarmente chamam vitupério.
Contrapõe ao passado e ao presente as suas ideias e o seu projecto que diz que os outros não têm tido. E não vai mais adiante. Nem como uma ideia, nem com nenhum projecto. Igualzinho não apenas ao seu partido mas ao espectro político completo: o vácuo! O vazio de todo. Salvo a experiência anterior que aponta: esteve doze anos na Câmara Municipal de Lisboa. Cuja presidência, recorde-se, herdou de Jorge Sampaio quando este foi eleito para a Presidência da República. Sem nenhumas eleições.
Ontem, numa longa entrevista concedida ao jornal de José Manuel Fernandes volta a subir para o banquinho e a tirar a cabeça de fora, reafirmando a mesma disponibilidade. Porque, diz, o partido a que pertence não tem tido nem ideias nem projectos para o país. Não os enumera, logicamente. Não se pode arrolar para a lavandaria a roupa que se não possui. Mas, do seu lado, as coisas mudam.
Candidata-se porque, segundo diz, é um homem de confiança. Que naturalmente se dispõe a conduzir homens e mulheres que, obviamente, o não são. Mas também só a ele, e até agora, o ouvi dizê-lo. E todos dizem de si próprios rigorosamente a mesma coisa. É assim um tipo de elogio em boca própria a que vulgarmente chamam vitupério.
Contrapõe ao passado e ao presente as suas ideias e o seu projecto que diz que os outros não têm tido. E não vai mais adiante. Nem como uma ideia, nem com nenhum projecto. Igualzinho não apenas ao seu partido mas ao espectro político completo: o vácuo! O vazio de todo. Salvo a experiência anterior que aponta: esteve doze anos na Câmara Municipal de Lisboa. Cuja presidência, recorde-se, herdou de Jorge Sampaio quando este foi eleito para a Presidência da República. Sem nenhumas eleições.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial