14 de junho de 2004

Delírios eleitorais

O grande vencedor das eleições é a abstenção.
[Carlos Coelho]

Se é isso que de facto lhe interessa Dr! Já se deu ao trabalho de fazer as contas, utilizando o vosso considerado método de Hondt? Que rica banhada! Fica toda a gente sem emprego. Os abstencionistas fazem favor de indicar os seus 19 deputados!

O afastamento das pessoas da política e da participação do próprio acto eleitoral tem a ver com um discurso pouco claro e pouco significativo.
[Paulo Teixeira Pinto]

Não diga! Olhe que fico boquiaberto de espanto. Não posso crer que tal seja verdade. Até porque nos dias que correm não há discurso nenhum. Como pode ele ser pouco claro? E, cumulativamente, pouco significativo?

Qualquer que seja o nível da abstenção, há vencedores e vencidos.
[Marcelo Rebelo de Sousa]

Se é dito por um professor catedrático, com pergaminhos na praça, é de acreditar!

Seria ilógico negar que o PS teve o melhor resultado.
[Paulo Portas]

Especialmente quando a lógica é uma batata. Mas dava jeito e era uma lança nas hostes inimigas. Não era Dr?

Estas eleições são muito peculiares… Quarenta por cento de 40 por cento corresponde a 16 por cento do total do eleitorado.
[Pedro Mota Soares]

É! Têm de facto essa particularidade. Mas é só com estas, não se preocupe. Nas presidenciais já dá 20 por cento, nas autárquicas 25 e nas legislativas alguns 40. O resultado medra!

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