Venturas e desventuras de um autarca exemplar
A gente não conhece Deus, nunca o viu pessoalmente, e no entanto acredita na sua existência. Porque acredita na palavra honrada de seminaristas, párocos, cónegos e restante hierarquia da igreja. Nem todos conhecemos Avelino Ferreira Torres mas acreditamos na palavra séria, honrada e responsável dos dirigentes do seu partido, alguns exercendo funções governativas que, no passado recente, puseram as mãos no fogo pela sua honestidade e salientaram mesmo que o país precisava era de muitos políticos como ele.
Hoje Avelino Ferreira Torres, ausente nos Estados Unidos ao serviço da autarquia do Marco de Canavezes, a comemorar o dia de Portugal, foi condenado a três anos de prisão por crime de peculato. Peculato, em linguagem vulgar, quer dizer simplesmente roubo. O que, sem mais, quer dizer que foi condenado como ladrão.
Isto significa que altos responsáveis do seu partido, nomeadamente Luís Nobre Guedes e Paulo Portas, consideram que o país, apesar da evolução que tem registado, continua a apresentar uma lastimável falta de ladrões. Só assim se compreende que publicamente declarem que o país precisa de muitos como ele para preencher todas as vagas existentes.
Fica a sugestão para que aproveitem já as edições de fim de semana do Jornal de Notícias, cujas tiragens são mais numerosas, e façam publicar um anúncio de página na secção de Precisa-se. Para o recrutamento. Não achamos que se devam exigir grandes qualificações. Talvez o cartão de militante seja suficiente, com um empurrãozito do ministro. Nem é preciso concurso público!
Hoje Avelino Ferreira Torres, ausente nos Estados Unidos ao serviço da autarquia do Marco de Canavezes, a comemorar o dia de Portugal, foi condenado a três anos de prisão por crime de peculato. Peculato, em linguagem vulgar, quer dizer simplesmente roubo. O que, sem mais, quer dizer que foi condenado como ladrão.
Isto significa que altos responsáveis do seu partido, nomeadamente Luís Nobre Guedes e Paulo Portas, consideram que o país, apesar da evolução que tem registado, continua a apresentar uma lastimável falta de ladrões. Só assim se compreende que publicamente declarem que o país precisa de muitos como ele para preencher todas as vagas existentes.
Fica a sugestão para que aproveitem já as edições de fim de semana do Jornal de Notícias, cujas tiragens são mais numerosas, e façam publicar um anúncio de página na secção de Precisa-se. Para o recrutamento. Não achamos que se devam exigir grandes qualificações. Talvez o cartão de militante seja suficiente, com um empurrãozito do ministro. Nem é preciso concurso público!
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