12 de junho de 2004

Força rapaziada!

Já que nos meteram nesta embrulhada, vamos adiante. Gasto o dinheiro no cimento e nos tijolos, aparada e regada a relva, montadas as redes nas balizas, não há alternativa. Mas façam-no sem o pernicioso convencimento que nos é tão peculiar. Façam-no com a humildade dos que são realmente grandes e que não precisam de o apregoar.

Lembrem-se que nunca se ganhou nenhum lance sem meter o pé, nunca se ganhou uma bola alta sem saltar, nunca se evitou que uma bola saísse sem correr atrás dela. Muita coisa se pode ter ganho sem trabalho, raramente alguma coisa se ganhou sem esforço. Sejam metódicos, humildes e profissionais.

Vamos começar como os outros, num plano de rigorosa igualdade. Sem sermos melhores do que eles e sem termos ganho coisa nenhuma. Esta tarde as coisas começam quando Colina apitar para isso. Durante noventa minutos, fora os trocos, só ele manda, só ele decide. Não compliquem o que é fácil, deixem que faça o seu trabalho, acatem as suas decisões, não deixem que a emoção e os nervos vos traiam. Depois, ainda esta tarde, as coisas apenas terminam quando Colina, de novo, apitar para isso.

A sorte constrói-se. É preciso é acreditar nela e persegui-la. Esforçarmo-nos por alcançá-la e não sentirmos que entramos em campo com ela metida no bolso. Força cambada. O Porto todo, hoje, mudou de cor!

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