22 de junho de 2004

A literatura bronca de um tal Jorge Perestrelo

Hoje, sinceramente, sinto-me infeliz. Quis descobrir uma imagem de um tal Jorge Perestrelo, que grita jogadas de futebol como se lhe estivessem a violar metade da família, e a pesquisa no Google não deu resultados. Por vezes, apesar da fama de que disfruta, aquele motor de busca não cumpre os objectivos que desejamos. Porque não se admite e nem sequer se compreende que possa ignorar uma tal cabeça. Que, nos momentos que o microfone lhe deixa livres, se dedica à escrita com uma instrução, uma cultura e uma erudição que fazem pasmar o mais pasmado. De espanto! Pena que se não dedique à publicação de um blogue porque a blogosfera se manifestaria grata. Para sempre. Pena que se fique pelas páginas de um jornal de referência - reles ou não, mas de referência! - com um texto qualquer a que dá o título matumbo de Ripa na rapaqueca. Expressão que nem ele sabe o que significa nem eu sei como decompôr: se mais ripa e menos queca ou se mais queca e menos rapa.

Sobre o Euro 2004 do seu contentamento aquele australopitecídeo escreve no jornal 24 Horas, de hoje:

Jornalistas, ex-jornalistas, cineastas, arquitectos, colunistas, médicos, etc., etc., tudo "botava faladura"!

Uns, aproveitando-se para demonstrarem o ódio que têm ao futebol, os Pacheco Pereiras da vida, crónicas patéticas assinadas por um tal Prado Coelho, num jornal onde a classe intelectualóide deste país se vai masturbando, o "Público", e onde esse jornalista? cronista? poeta? escritor?, sei lá o que o homem é, cognominava o ambiente que se vive à volta dos jogos de Portugal como "alienantes".

Outros, com responsabilidades acrescidas porque já fizeram ou fazem parte do meio, jornalistas, não conseguem despir a camisa do clube da sua preferência, escrevem prosas inenarráveis, tentanto crucificar Scolari!

Porra! Os nomeados que advirtam os organizadores da Festa do Solstício e que recusem as nomeações e os prémios. Abram alas para que passe o suprasumo. Façam-lhe vénias à passagem, dêem-lhe carolos na tola, cachações no pescoço e biqueiradas no traseiro. Mas não lhe esmaguem os tomates. Se calhar ainda vai precisar deles. Para o refogado!

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