Senilidade
Deus nos perdoe que vamos todos a caminho do mesmo. Simplesmente o Dr. Sampaio vai muito melhor do que a grandessíssima maioria no que respeita ao valor da pensão e às mordomias a que terá direito. Mas as suas atitudes e os seus actos têm sido, nos últimos tempos, sintomas de senilidade galopante. Por um lado o governo Santana, que apadrinhou ainda se não sabe porquê, e que levou ao chinfrim cujo som metálico ainda ecoa por muitos surdos ouvidos. Depois a demissão do mesmo governo em resultado da dissolução do parlamento. Que o obrigou a ano sabático para meditar antes de subscrever a certidão de óbito e levou Santana a reclamar, mesmo depois de morto, por não lhe ter sido cristãmente ministrada a extrema-unção. Ainda na mesma linha a sua recomendação para que sejam criadas condições que gerem maiorias estáveis. Sendo que, fisicamente, por maioria estável se deve entender aquela em que a vertical do centro de gravidade cai dentro da base de sustentação. Sabendo-se que quanto mais baixo se situar esse centro de gravidade maior será a estabilidade. Quem eventualmente disso possa duvidar pode consultar os muitos trabalhos disponíveis na rede sobre o assunto ou telefonar ao presidente da Comissão Europeia para esclarecimentos. Saliente-se, apenas como respeitoso exemplo, que António Vitorino é o protótipo da estabilidade, pelas rodas baixas e peso em excesso.
Agora é a poesia, talvez inspirado no vate nacional, Eugénio de Andrade, cujo precário estado de saúde se lamenta. Para início de estrofe não está mal, embora lhe falte a musicalidade das letras do Carlos Tê:
O país consome demasiado tempo e energias em discussões e conflitualidades cujo destino comum é inevitavelmente o desaparecimento como espuma, mediática mas inconsequente.
Não se podia deixar que o Dr. Sampaio dissesse as coisas dele em inglês? Com autorização da Assembleia da República, como se isso fosse uma ida ao estrangeiro, claro está. E que depois uma loirita qualquer, que já tivesse ido duas vezes aos saldos do Harrods, nos fizesse a tradução. Para a gente não pensar que ele anda a escrever letras para o festival da canção!
Agora é a poesia, talvez inspirado no vate nacional, Eugénio de Andrade, cujo precário estado de saúde se lamenta. Para início de estrofe não está mal, embora lhe falte a musicalidade das letras do Carlos Tê:
O país consome demasiado tempo e energias em discussões e conflitualidades cujo destino comum é inevitavelmente o desaparecimento como espuma, mediática mas inconsequente.
Não se podia deixar que o Dr. Sampaio dissesse as coisas dele em inglês? Com autorização da Assembleia da República, como se isso fosse uma ida ao estrangeiro, claro está. E que depois uma loirita qualquer, que já tivesse ido duas vezes aos saldos do Harrods, nos fizesse a tradução. Para a gente não pensar que ele anda a escrever letras para o festival da canção!
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