PSD – O choque de gestão
O PSD foi ontem o primeiro partido a apresentar aquilo a que chama o seu programa de governo no caso de, como espera, sair vencedor das eleições de 20 de Fevereiro próximo. A redacção de um tal documento foi coordenada pelo ainda ministro António Mexia que, para o efeito, se socorreu do "out sourcing", expressão germânica adoptada há anos pelo mirandês e de há muito corrente na indústria do petróleo. Onde, como se sabe, as ramas que aportam a Sines, no bojo dos petroleiros, não são provenientes da ilha do Pessegueiro mas do mar de S. Tomé e Princípe, graças ao empenho do também ainda ministro Sarmento.
O mesmo António Mexia fez a introdução desta nova versão do D. Quixote - que até está de comemorações - e não me ficou, honestamente, nota de nada que tivesse dito. Se é que disse! Depois a apresentação ficou a cargo do próprio Santana Lopes que gastou na tarefa uma longa hora de discurso denso e profundo que desafiou o poder de síntese do lendário Fidel Castro. É difícil escolher propósitos, seleccionar medidas, criticar seja o que for. Pelo menos enquanto o professor Marcelo se mantiver fora da ribalta e o Dr. Marques Mendes se conservar em bicos de pés à espera da implosão e dos destroços.
Mas um conceito novo e inovador desde logo me fascina e só não votarei no Dr Santana Lopes porque, infelizmente, ele não consta da lista da invicta cidade. E tal é, como muito objectivamente o define, o choque de gestão. O fundamental, para Portugal, é assumir a necessidade de um choque de gestão. E em que consiste este redentor choque de gestão? Trabalhar mais, produzir mais, criar mais riqueza. Manter em permanente observação o controlo da despesa - tarefa que será assumida pelo próprio Santana Lopes, um forreta e um semítico, provavelmente de ascendência judaica -, combater a evasão fiscal e exigir uma nova mobilidade laboral. Uma medida, especialmente, me leva quase a transferir-me para a freguesia de S. Sebastião da Pedreira, se ainda for a tempo de dar o meu único voto - porque parece que não é permitido votar em duplicado, o que é uma estupidez! - a tão honrado pretendente. Propõe ele que todos os contratos-programa celebrados com o Estado levem ao despedimento com justa causa caso os objectivos não sejam atingidos. É que, mesmo que com ligeiros atrasos, há objectivos que às vezes não são cumpridos, o que pode remeter o Dr Santana Lopes para o fundo de desemprego logo no fim do seu primeiro ano de governo. Não é, felizmente, o caso da Casa da Música onde há-de vir cortar a fita, sentar-se ao lado do professor Marcelo e aplaudir a erudição do Sr. Quim Barreiros e do seu clássico Maria quero cheirar teu bacalhau.
Anuncia ainda a criação de um gabinete mais pequeno do que o anterior, como já aconteceu aliás com o governo que demitidamente se vai arrastando, por falta de verbas e de candidatos: ninguém está disposto a ter ordenados em atraso e os depósitos dos carros de serviço vazios. E a criação fundamental de um cargo de vice-primeiro-ministro, com poderes transversais e ocultos. Um vice-primeiro-ministro que durma atravessado na cama e que nos debates parlamentares possa apoiar a cabeça no colo do Dr. Santana e os pés no regaço da ministra da educação. Enquanto vai programando a utilização das poções mágicas preparadas pela maga patológica. Também conhecida por Maya, porque é estrangeira da Reboleira e o nome utiliza aquela letra que não aprendemos na escola: E que nunca fez falta nenhuma para escrever porra!
O mesmo António Mexia fez a introdução desta nova versão do D. Quixote - que até está de comemorações - e não me ficou, honestamente, nota de nada que tivesse dito. Se é que disse! Depois a apresentação ficou a cargo do próprio Santana Lopes que gastou na tarefa uma longa hora de discurso denso e profundo que desafiou o poder de síntese do lendário Fidel Castro. É difícil escolher propósitos, seleccionar medidas, criticar seja o que for. Pelo menos enquanto o professor Marcelo se mantiver fora da ribalta e o Dr. Marques Mendes se conservar em bicos de pés à espera da implosão e dos destroços.
Mas um conceito novo e inovador desde logo me fascina e só não votarei no Dr Santana Lopes porque, infelizmente, ele não consta da lista da invicta cidade. E tal é, como muito objectivamente o define, o choque de gestão. O fundamental, para Portugal, é assumir a necessidade de um choque de gestão. E em que consiste este redentor choque de gestão? Trabalhar mais, produzir mais, criar mais riqueza. Manter em permanente observação o controlo da despesa - tarefa que será assumida pelo próprio Santana Lopes, um forreta e um semítico, provavelmente de ascendência judaica -, combater a evasão fiscal e exigir uma nova mobilidade laboral. Uma medida, especialmente, me leva quase a transferir-me para a freguesia de S. Sebastião da Pedreira, se ainda for a tempo de dar o meu único voto - porque parece que não é permitido votar em duplicado, o que é uma estupidez! - a tão honrado pretendente. Propõe ele que todos os contratos-programa celebrados com o Estado levem ao despedimento com justa causa caso os objectivos não sejam atingidos. É que, mesmo que com ligeiros atrasos, há objectivos que às vezes não são cumpridos, o que pode remeter o Dr Santana Lopes para o fundo de desemprego logo no fim do seu primeiro ano de governo. Não é, felizmente, o caso da Casa da Música onde há-de vir cortar a fita, sentar-se ao lado do professor Marcelo e aplaudir a erudição do Sr. Quim Barreiros e do seu clássico Maria quero cheirar teu bacalhau.
Anuncia ainda a criação de um gabinete mais pequeno do que o anterior, como já aconteceu aliás com o governo que demitidamente se vai arrastando, por falta de verbas e de candidatos: ninguém está disposto a ter ordenados em atraso e os depósitos dos carros de serviço vazios. E a criação fundamental de um cargo de vice-primeiro-ministro, com poderes transversais e ocultos. Um vice-primeiro-ministro que durma atravessado na cama e que nos debates parlamentares possa apoiar a cabeça no colo do Dr. Santana e os pés no regaço da ministra da educação. Enquanto vai programando a utilização das poções mágicas preparadas pela maga patológica. Também conhecida por Maya, porque é estrangeira da Reboleira e o nome utiliza aquela letra que não aprendemos na escola: E que nunca fez falta nenhuma para escrever porra!
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