Sociedade secreta
Marco António Costa. Não fosse a traição do apelido e este rapaz poderia ter outras aspirações e outra sorte na vida. Ir além do contrato a termo, por seis meses, como ajudante de ministro e, mesmo assim, com a ajuda de uma empresa de "out sourcing" - que já agora também eu me preparo para o tal choque de gestão que aí vem, feito meteorito, importado da estranja, actualizando o dialecto. Mas o apelido não ajuda, não casa, não rima com nome tão nobre, tão sublime, tão carregado de história. Costa! Quando a Carris utilizava o serviço diligente de revisores, metade deles chamavam-se costa, a outra metade eram primos direitos. A espécie extinguiu-se, sucedeu-lhe uma nova categoria de revisor que se sacrificou, pediu dinheiro emprestado na terra, tirou as cartas de condução e hoje também é motorista. Promoveram-no, chamam-lhe agente único, não lhe aumentaram foi o ordenado porque isto, dizem todos os ministros das finanças, está mau. Mas raramente se chama costa. Costa é vulgar, ouve-se na feira de Espinho todas as segundas-feiras, grita-se na lota de Matosinhos, muitos ardinas, quando os havia, também respondiam à chamada antes de arremessarem o Diário Popular para a varanda do quinto esquerdo.
Apesar disso este, não se sabe como nem porquê, é o presidente da distrital do Porto do PSD. Talvez por qualquer capricho elitista do médico que assiste ao parto de posturas municipais, se calhar por impossibilidade do major-rei, que já tem muito que fazer e este cargo, ao que parece, não oferece remuneração que dê para investir na bolsa. Diligente, Marco António escreveu aos militantes do seu partido, utilizando um sobrescrito sem nenhuma identificação, muito em segredo, assim ao modo que o Zé Mourinho treinava o Futebol Clube do Porto, à porta fechada, e sempre com uma dúzia de atentos observadores mirando o céu, não fossem lá pendurar-se os espiões mandados a voar em pneus retirados aos automóveis do stand no Alvalade XXI. Diz coisas importantes, que convém manter em segredo assumindo a distrital, por isso, o estatuto de sociedade secreta.
É que se isto tudo se sabe não há manipulação de sondagens que resista, tudo se arrasa, o tal de tsunami desce da Serra da Estrela, transborda do bazófias, submerge os arrozais e estraga todo o trabalho que o Dr. Santana com tanto afã plantou na praia da Figueira.
Apesar disso este, não se sabe como nem porquê, é o presidente da distrital do Porto do PSD. Talvez por qualquer capricho elitista do médico que assiste ao parto de posturas municipais, se calhar por impossibilidade do major-rei, que já tem muito que fazer e este cargo, ao que parece, não oferece remuneração que dê para investir na bolsa. Diligente, Marco António escreveu aos militantes do seu partido, utilizando um sobrescrito sem nenhuma identificação, muito em segredo, assim ao modo que o Zé Mourinho treinava o Futebol Clube do Porto, à porta fechada, e sempre com uma dúzia de atentos observadores mirando o céu, não fossem lá pendurar-se os espiões mandados a voar em pneus retirados aos automóveis do stand no Alvalade XXI. Diz coisas importantes, que convém manter em segredo assumindo a distrital, por isso, o estatuto de sociedade secreta.
É que se isto tudo se sabe não há manipulação de sondagens que resista, tudo se arrasa, o tal de tsunami desce da Serra da Estrela, transborda do bazófias, submerge os arrozais e estraga todo o trabalho que o Dr. Santana com tanto afã plantou na praia da Figueira.
1 Comentários:
Obrigado pela atualização do link!
Fernando Stickel
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