Como Fantomas
Sábado de manhã. Porto, Fátima, Ourém. Almoço. Visita aos buracos nas ruas da cidade. Confirmação de que David Catarino e a sua vereação continuam a esmerar-se. É conveniente, se querem ser reeleitos e prosseguir na defesa intransigente do desgraçado munícipe. Aquela da limitação de mandatos ainda não está em vigor, pois não? Saída pela estrada 113, até aos Pousos. Regresso, Quinta da Sardinha, Fátima, Ourém. Subida até Fátima, ameijoas, 2 finos, curta volta para visita às ilhas ecológicas do presidente da Câmara, ruas desertas, brisa suave, frio de rachar. Santuário vazio, negócio congelado. Pernoita.
Domingo gordo, entrudo. Descida até Ourém, estrada 113, Charneca do Bailadouro, cozido à portuguesa. Regresso por Fátima, Santuário de Nossa Senhora da Ortiga. A inflexível acção de David Catarino na preservação da serra, licenças de construção muitas, vivendas juntas ou isoladas, tipo "maison" ou novo-rico à custa de dormidas, comércio de estearinas, venda de bifanas e cerveja. Ourém, avenida Nuno Álvares Pereira cortada ao trânsito, corso de carnaval. Vinte carros, muitos figurantes, ainda mais figurões. Vão sendo horas de regresso. Fátima pela estrada de Alvega, rotunda sul, auto-estrada do norte. Porto. Como Fantomas: o regresso certo ao local do crime.
Do mesmo jaez. Domingo gordo, entrudo, regresso do engenheiro fugitivo a um comício de campanha onde ninguém tem nada de novo para dizer, em Castelo Branco. Recordam-se-lhe a inteligência acima da média, a licenciatura com média supersónica, a descabelada demagogia, o enfado do trabalho e das chatices que ele dá. Os mais inteligentes, diz-se à boca cheia, são os mais preguiçosos, os menos determinados. Apela ao regime de ditadura por quatro anos a favor do discípulo, nunca a pediu para ele, salienta com ênfase. Não é uma mais valia: quem foge da cara do touro nunca pode ser bom pegador. Acabará sempre por ser colhido, nunca conseguirá rabejar o boi cansado, seis ferros no cachaço, a espuma nas ventas resfolgantes. Como no resto, como Fantomas: o regresso certo ao local do crime!
Domingo gordo, entrudo. Descida até Ourém, estrada 113, Charneca do Bailadouro, cozido à portuguesa. Regresso por Fátima, Santuário de Nossa Senhora da Ortiga. A inflexível acção de David Catarino na preservação da serra, licenças de construção muitas, vivendas juntas ou isoladas, tipo "maison" ou novo-rico à custa de dormidas, comércio de estearinas, venda de bifanas e cerveja. Ourém, avenida Nuno Álvares Pereira cortada ao trânsito, corso de carnaval. Vinte carros, muitos figurantes, ainda mais figurões. Vão sendo horas de regresso. Fátima pela estrada de Alvega, rotunda sul, auto-estrada do norte. Porto. Como Fantomas: o regresso certo ao local do crime.
Do mesmo jaez. Domingo gordo, entrudo, regresso do engenheiro fugitivo a um comício de campanha onde ninguém tem nada de novo para dizer, em Castelo Branco. Recordam-se-lhe a inteligência acima da média, a licenciatura com média supersónica, a descabelada demagogia, o enfado do trabalho e das chatices que ele dá. Os mais inteligentes, diz-se à boca cheia, são os mais preguiçosos, os menos determinados. Apela ao regime de ditadura por quatro anos a favor do discípulo, nunca a pediu para ele, salienta com ênfase. Não é uma mais valia: quem foge da cara do touro nunca pode ser bom pegador. Acabará sempre por ser colhido, nunca conseguirá rabejar o boi cansado, seis ferros no cachaço, a espuma nas ventas resfolgantes. Como no resto, como Fantomas: o regresso certo ao local do crime!
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