Estado de choque
A vinte dias de se realizarem, as próximas eleições são já as eleições do choque. Seja qual for o partido vencedor, - uma vez que os eleitores estão impedidos de concorrer! - o resultado será sempre um choque. Em primeiro lugar nosso, pela estupefacção: então em mais de trinta anos de democracia o país não foi capaz de nos oferecer melhor merda?
Depois cada partido nos confrontará com um choque diferente. O CDS, por cognome PP - de Paulo Portas! - propõe-nos um choque de valores: muitos valores de um lado, poucos valores do outro. Ou seja, por exemplo, o grupo Mello com as auto-estradas e os hospitais de um lado e o Francisco, sem abrigo residente nas arcadas do falido Hotel Corcel - antigo roteiro de putas, pederastas e artistas de circo! - do outro. Com o plumitivo primeiro-ministro a querer equilibrar o orçamento em 2009 e o Francisco ainda vivo e a comer, por caridade, uma deslavada sopa diária. Mesmo que seja com a ajuda de um garfo, prejudica sempre.
O PSD, por saudosismo também apelidado de PPD, propõe-nos um choque de gestão. Com um líder irreverente que já chefia um governo de gestão - indigestão, congestão, sugestão! - que outro choque nos poderia propor? Naturalmente, a continuidade! Com o endividamento crescente, alguns ministros gozando férias na ilha do Príncipe, outros invocando a iliteracia de professores de direito para comentarem a versão famosa do Grande Irmão, que em dialecto da noite se escreve Big Brother e se lê mais ou menos biguebrader, conforme a taxa de alcolémia. Prenunciam-lhe alguns a dispensa ao desbarato, como frango já cadáver, de churrasco e já trinchado, no decurso da contagem.
O PS que, por receio da pirraça que lhe faria o reformado Carvalhas, ainda não mudou o nome para PDS, embora o Dr. Mário Soares mantenha a chave no bolso pequenino do casaco, propõe-nos um choque tecnológico. Assim um género de sociedade toda para a frentex, como se tivesse sido imaginada pela mente diabólica do Bill Gates, em que o sexo já não é preciso nem para fazer filhos. Será tudo por vídeo-conferência e utilizando um cartão único com um "chip" que servirá para levantar dinheiro nas máquinas do multibanco, conduzir automóveis, mudar pneus, ser eleito administrador do condomínio e atingir o número de orgasmos que se quiser, um função do saldo disponível ou do crédito obtido. Do género do quer dinheiro, vá ao Totta. Que, só para chatear, é espanhol como as laranjas, os detergentes e metade do vocabulário da Rititi.
O PCP ainda treina o choque à porta fechada para que não haja espiões a copiar-lhe as ideias. Assim como faz o Trapattoni para perder com o Beira Mar e o Fernandez para ser aviado pelo Braga - melhor do que aquilo Jesualdo, nem no maximbombo a caminho do Ferrovia! - com a facilidade que se viu e que logo deu azo a esta super sacanice. Mas já se adivinha o choque de velhas ideias e de novas pessoas. Sem grandes sobressaltos porque as transições se querem pacíficas e sem sangue. Já ninguém se imagina a chegar ao Passeio Público a erguer-se do apertado bojo de um tanque de lagartas.
Depois cada partido nos confrontará com um choque diferente. O CDS, por cognome PP - de Paulo Portas! - propõe-nos um choque de valores: muitos valores de um lado, poucos valores do outro. Ou seja, por exemplo, o grupo Mello com as auto-estradas e os hospitais de um lado e o Francisco, sem abrigo residente nas arcadas do falido Hotel Corcel - antigo roteiro de putas, pederastas e artistas de circo! - do outro. Com o plumitivo primeiro-ministro a querer equilibrar o orçamento em 2009 e o Francisco ainda vivo e a comer, por caridade, uma deslavada sopa diária. Mesmo que seja com a ajuda de um garfo, prejudica sempre.
O PSD, por saudosismo também apelidado de PPD, propõe-nos um choque de gestão. Com um líder irreverente que já chefia um governo de gestão - indigestão, congestão, sugestão! - que outro choque nos poderia propor? Naturalmente, a continuidade! Com o endividamento crescente, alguns ministros gozando férias na ilha do Príncipe, outros invocando a iliteracia de professores de direito para comentarem a versão famosa do Grande Irmão, que em dialecto da noite se escreve Big Brother e se lê mais ou menos biguebrader, conforme a taxa de alcolémia. Prenunciam-lhe alguns a dispensa ao desbarato, como frango já cadáver, de churrasco e já trinchado, no decurso da contagem.
O PS que, por receio da pirraça que lhe faria o reformado Carvalhas, ainda não mudou o nome para PDS, embora o Dr. Mário Soares mantenha a chave no bolso pequenino do casaco, propõe-nos um choque tecnológico. Assim um género de sociedade toda para a frentex, como se tivesse sido imaginada pela mente diabólica do Bill Gates, em que o sexo já não é preciso nem para fazer filhos. Será tudo por vídeo-conferência e utilizando um cartão único com um "chip" que servirá para levantar dinheiro nas máquinas do multibanco, conduzir automóveis, mudar pneus, ser eleito administrador do condomínio e atingir o número de orgasmos que se quiser, um função do saldo disponível ou do crédito obtido. Do género do quer dinheiro, vá ao Totta. Que, só para chatear, é espanhol como as laranjas, os detergentes e metade do vocabulário da Rititi.
O PCP ainda treina o choque à porta fechada para que não haja espiões a copiar-lhe as ideias. Assim como faz o Trapattoni para perder com o Beira Mar e o Fernandez para ser aviado pelo Braga - melhor do que aquilo Jesualdo, nem no maximbombo a caminho do Ferrovia! - com a facilidade que se viu e que logo deu azo a esta super sacanice. Mas já se adivinha o choque de velhas ideias e de novas pessoas. Sem grandes sobressaltos porque as transições se querem pacíficas e sem sangue. Já ninguém se imagina a chegar ao Passeio Público a erguer-se do apertado bojo de um tanque de lagartas.
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