1 de fevereiro de 2005

Sócrates goes to RTP

José Sócrates foi hoje à RTP para a entrevista com Judite de Sousa. Dela já bem se sabe o que se pode esperar: pouco. Sócrates apresentou-se com uma mão cheia de nada e outra cheia de coisa nenhuma. Por junto não alinhou uma ideia, não apresentou um projecto, não referiu uma medida. No conjunto salientou a intenção de introduzir 1.000 jovens licenciados "boys and girls" nas pequenas e médias empresas, com um custo de 1 milhão de contos. Para combater o desemprego juvenil e promover a inovação! Mil empregos para um país que tem quase 400.000 desempregados até conquista o voto do Dr. Louçã. Adiantou ainda a intenção de reformar o desgraçado sistema de ensino que segue, moribundo, de convalescença em convalescença, esfaqueado nas costas por tantas e todas tão inúteis reformas: introduzir o ensino do inglês no primeiro ano do ciclo. Ou seja, no quinto ano de escolaridade. O que, como se depreende, conduzirá a resultados visíveis e definitivos dentro de 4 anos. Nada ficou abaixo das minhas expectativas: de facto eu não esperava nada, realmente eu não espero nada!

Sem ser candidato, mas sentando-se ao lado de um, tinha dito antes coisas objectivas um homem chamado Miguel Cadilhe. Quando condenou os projectos megalómanos, autênticos sorvedouros de dinheiros públicos, com a Expo 98, o Euro 2004, a compra de submarinos. E quando ao menos afirmou que o país se deve autodisciplinar quanto a este aspecto. Ao menos, mesmo em estúdio, Sócrates poderia ter acompanhado o telejornal. Talvez pudesse ter colhido alguma inspiração!

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