2 de fevereiro de 2005

O valente soldado Portas

Paulo Portas foi hoje à RTP para a entrevista com Judite de Sousa. Dela já bem se sabe o que se pode esperar: pouco. Dele também já bem se sabe o que se consegue: nada. Não foi uma pobreza franciscana porque seria injusto estar a culpar da aridez do confronto a memória de S. Francisco, coitado. Mas, no conjunto, assistiu-se a mais um diálogo entre o burro e a Júlia Pinheiro, com o evidente triunfo daquele, que tem muito mais matreirice acumulada.

No conjunto Judite de Sousa não foi capaz de fazer uma única pergunta sobre propostas objectivas do CDS. Logicamente não obteve uma só resposta nem lhe foi referida uma proposta objectiva que fosse. Mesmo que isso pudesse parecer impossível, as coisas fortam ainda mais vazias do que ontem, com José Sócrates. O valente soldado Portas levou Judite para o canto do ringue que mais lhe aprouve, encostou-a às cordas, derruboiu-a as vezes que quis e como quis. Valeu à primeira dama da vila de Sintra a contagem de protecção de que se foi encarregando um invisível árbitro. No fim a vitória foi sobre o árbitro, não serve para nada, quem o não conhecer que o compre.

Quanto à grelha de programas, deu para encher. Não foi nem mais, nem menos cultura do que a que nos ofereceu a quinta. Não esclareceu nada, não esclareceu ninguém, não esclareceu sobre nenhuma coisa. Por mim, quanto a este e quanto à cruz na casinha, fiquei decidido: por aqui não!

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