19 de março de 2006

Mea culpa

Eu, com a vida tão afogada em dúvidas - o que sempre é melhor do que tê-la afogada em dívidas! -, que frequentemente cometo muito mais erros do que gostaria, tenho que vir aqui com a humildade que devo a quem por aqui passou e o grande respeito que me merecem aqueles que se dedicam à causa e a quem acabei por induzir em erro. Não me custa a humildade com que venho e tão pouco acho necessário corrigir o texto e conter a revolta contra quem age em nome da cidade. Por uma razão simples! É que por cada enormidade que não tenha sido cometida, seguramente os hipotéticos donos da cidade serão responsáveis por uma dúzia delas já consumadas e irreversíveis. Dói-me apenas o facto disso resultar de uma falta de rigor meu, o que levaria o Dr Rio a qualificar-me de "profissional do contra" como já fez a outros que não se associaram ao seu sentido profissional do bota-abaixo.

De resto penitencio-me pelo rebate falso. A fotografia vermelha foi tirada daqui. A outra fi-la eu, esta manhã, entre o cinzento, o frio e a chuva persistente de um dia de inverno que caminha para o fim. Ambas são imagens da mesma árvore. A outra, de domingo passado, não tem nada a ver com isto, embora tenha sido decapitada na mesma rua, um pouco mais adiante, sem publicidade ou aviso prévio. A esta continua preso o anúncio do pedido de licenciamento de um qualquer loteamento, o que não prenuncia nada de bom. Nem o anúncio, muito menos o loteamento!

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