Esta cidade tripeira!
As obras do túnel de Ceuta foram embargadas. Alguém, de imediato, se arrogou o desplante de falar em nome da cidade e da falta de respeito que a atitude representava. Mesmo que a ministra, acaso por sulista insensatez, fosse ela mesma, excepcionalmente, uma pessoa da cidade. A cidade, como sempre, manteve-se calada e expectante. Fez o seu papel de corno e reservou-se para o fim: a desgraça não é propriamente ser corno. Desgraça é ser o último a sabê-lo. Por não ser o último, creio eu, já há muitos anos o brasileiro Juca Chaves cantava: eu sou corno mas eu sou feliz!
A cidade é serena como o povo. Tanto que não atravancou o trânsito a caminho da rua de D. Manuel II para ver os artísticos montes de terra que um qualquer dream team plantou à porta de entrada do Palácio dos Carrancas, onde funciona o Museu de Soares dos Reis. E que, desde já, é forte candidato à próxima requalificação da Avenida dos Aliados, substituindo o granito polido por plásticos a que chamarão polímeros, fabricados na Galiza. Cobrindo o chão e erguendo-se em imaginárias árvores estilizadas. Que não etilizadas!
Pena é, de todo, que nesta trapalhada de oito anos não possam ser retroactivamente embargadas todas as sucessivas vereações que meteram a pata na poça e o nariz no subsolo, armadas em bananas de dinamite que fosse rebentando a pedra para o voto. Por dolo, negligência, indecência e má figura. Sinais dos tempos, frutos da seca! Já agora: que TAF e a Baixa do Porto me desculpem o abuso. A fotografia veio de lá!
A cidade é serena como o povo. Tanto que não atravancou o trânsito a caminho da rua de D. Manuel II para ver os artísticos montes de terra que um qualquer dream team plantou à porta de entrada do Palácio dos Carrancas, onde funciona o Museu de Soares dos Reis. E que, desde já, é forte candidato à próxima requalificação da Avenida dos Aliados, substituindo o granito polido por plásticos a que chamarão polímeros, fabricados na Galiza. Cobrindo o chão e erguendo-se em imaginárias árvores estilizadas. Que não etilizadas!
Pena é, de todo, que nesta trapalhada de oito anos não possam ser retroactivamente embargadas todas as sucessivas vereações que meteram a pata na poça e o nariz no subsolo, armadas em bananas de dinamite que fosse rebentando a pedra para o voto. Por dolo, negligência, indecência e má figura. Sinais dos tempos, frutos da seca! Já agora: que TAF e a Baixa do Porto me desculpem o abuso. A fotografia veio de lá!
1 Comentários:
Parabens pelo comentário.
Escuso de repetir que estou completamente de acordo.
AMNM
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial