Ontem foi o 25 de Novembro?
Este país não tem emenda nem distracções que cheguem. E sendo assim espanta-me que os índices de natalidade sejam tão baixos e que a população se torne mais velha em cada dia que passa. Porque realmente um assunto qualquer é transformado em fulcro da actualidade e anda-se à sua volta como o cão que se prepara para se aninhar e dormir. Não se sai do sítio e é-se morbidamente excessivo e recorrente. Sempre mais e mais e ainda mais do mesmo. Desde ontem e pelos próximos dias teremos Saddam Hussein ao pequeno almoço, almoço e jantar. Com danças e cantares, festejos natalícios e foguetes de que ninguém vai apanhar as canas.
Lembro-me sem detalhes da entrada dos militares americanos em Bagdade, há uns meses atrás, sem resistência, contra o que toda a gente esperava. E recordo-me de alguém ter comparado as manifestações de algumas centenas de pessoas que as televisões nos mostraram ao vinte e cinco de Abril de 1974 que ocorreu neste cantinho à beira mar plantado. Com excessivo excesso, naturalmente.
É caso para perguntar hoje, quando televisões, rádios e jornais quase não têm espaço para mais nada, se o dia de ontem não poderia ter sido igualmente comparado ao nosso 25 de Novembro?
Lembro-me sem detalhes da entrada dos militares americanos em Bagdade, há uns meses atrás, sem resistência, contra o que toda a gente esperava. E recordo-me de alguém ter comparado as manifestações de algumas centenas de pessoas que as televisões nos mostraram ao vinte e cinco de Abril de 1974 que ocorreu neste cantinho à beira mar plantado. Com excessivo excesso, naturalmente.
É caso para perguntar hoje, quando televisões, rádios e jornais quase não têm espaço para mais nada, se o dia de ontem não poderia ter sido igualmente comparado ao nosso 25 de Novembro?
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