12 de janeiro de 2004

Amilcar Teias diz que no seu ministério só há casos bicudos

O homem, definitivamente, tem tendências para o exótico e hoje, - aliás como sempre - no jornal, vemos-lhe o apelido escrito pretenciosamente com h: Theias. Exactamente com o porco preto de Barrancos, relativamente ao qual, mesmo depois de morto, esquartejado e pendurado no fumeiro, se insiste em escrever chispe também com h. Como se simplificar as coisas, utilizando apenas um xis, fosse sinal irrebatível de iliteracia. Mas adiante!

Diz ele, na entrevista, que no seu ministério só há casos bicudos. Não contando com os casos dos outros que tutelam a vida dos ex-militares regressados das guerras coloniais, traumatizados e com as mochilas carregadas de granadas que, passados trinta anos, ainda acendem perigosos incêndios no Verão.

Ficamos mais ricos em relação a um aspecto que desconhecíamos. Que a Casa dos Bicos estava abrangida pelo braço paternalmente protector do Ministério das Cidades, do Ordenamento do Território e do Ambiente. Apesar da curta extensão do nome!

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