E depois a comunicação social não quer açaime
Não gosto, prezo-me de ser uma pessoa educada, evito dizer ou escrever palavrões até ao físico limite das minhas forças. Mas porra! Que quer realmente a nossa comunicação social com títulos destes, fora o que vem a seguir?
O articulista é o Sr. José António Cerejo, pronto, não conheço, não sei quem é, não me interessa. Agora o David Justino? Assim mesmo! Nem o Dr., nem o Sr., nem o ministro da educação? Parece que desempenham funções idênticas, perfeitamente intermutáveis, hoje eu sou jornalista enquanto tu és ministro. Amanhã trocamos. Não pode ser, haja respeito. Um ministro, mesmo que seja da educação, é uma pessoa que sacrificou os seus tempos livres ao bem comum que nos premeia a todos. Prescindiu da sua pacata vida pessoal para se deslocar em automóveis de topo de gama, com meia dúzia de batedores da brigada de trânsito com as sirenes aos berros à frente, a abrir caminho. Tende para a perfeição, como as medidas da Cindy Crawford. À imagem do chefe, nunca se engana e raramente tem dúvidas. Mais do que isso: NUNCA SE ESQUECE!
Vem agora o Sr Cerejo, fora de tempo - cerejas só em Maio e ao borralho - dizer que o Sr ministro se esqueceu de incluir na sua declaração de rendimentos os magros proventos auferidos como vereador da Câmara de Oeiras em dois meses e meio. Repete-se: o senhor ministro, nomeadamente o Dr David Justino, não se esquece de nada. Não se esqueceu de suspender o mandato de deputado, não se esqueceu de receber os miseráveis dez mil euros da câmara, não se esqueceu de os depositar, - na conta que interessava, notem bem! - não se esqueceu de requerer a sua aposentação antecipada. Teve apenas um lapso que é uma coisa que toda a gente pode ter. Pronto, passou-lhe. Com as altas funções que desempenha não pode Sua Excelência estar a preocupar-se com ninharias. Já agora, era só o que faltava!
O articulista é o Sr. José António Cerejo, pronto, não conheço, não sei quem é, não me interessa. Agora o David Justino? Assim mesmo! Nem o Dr., nem o Sr., nem o ministro da educação? Parece que desempenham funções idênticas, perfeitamente intermutáveis, hoje eu sou jornalista enquanto tu és ministro. Amanhã trocamos. Não pode ser, haja respeito. Um ministro, mesmo que seja da educação, é uma pessoa que sacrificou os seus tempos livres ao bem comum que nos premeia a todos. Prescindiu da sua pacata vida pessoal para se deslocar em automóveis de topo de gama, com meia dúzia de batedores da brigada de trânsito com as sirenes aos berros à frente, a abrir caminho. Tende para a perfeição, como as medidas da Cindy Crawford. À imagem do chefe, nunca se engana e raramente tem dúvidas. Mais do que isso: NUNCA SE ESQUECE!
Vem agora o Sr Cerejo, fora de tempo - cerejas só em Maio e ao borralho - dizer que o Sr ministro se esqueceu de incluir na sua declaração de rendimentos os magros proventos auferidos como vereador da Câmara de Oeiras em dois meses e meio. Repete-se: o senhor ministro, nomeadamente o Dr David Justino, não se esquece de nada. Não se esqueceu de suspender o mandato de deputado, não se esqueceu de receber os miseráveis dez mil euros da câmara, não se esqueceu de os depositar, - na conta que interessava, notem bem! - não se esqueceu de requerer a sua aposentação antecipada. Teve apenas um lapso que é uma coisa que toda a gente pode ter. Pronto, passou-lhe. Com as altas funções que desempenha não pode Sua Excelência estar a preocupar-se com ninharias. Já agora, era só o que faltava!
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