Que ao menos isto dê para parar e pensar
Ontem à noite, de forma trágica, um rapaz de 24 anos de idade que jogava futebol, envergando a camisola do Benfica, tombou em plena arena. Jogava como profissional e, se calhar também, como apaixonado pelo jogo da bola. A nossa convicção é a que terá morrido em curtos minutos, tendo sido infrutíferas todas as acções que tentaram reanimá-lo.
Um livro de Mário de Carvalho tem por título "Seria bom que trocássemos algumas ideias sobre o assunto". E seria! Perante uma situação consumada e irreversível seria bom que se parasse por cinco minutos, para readquirir a tranquilidade necessária. E depois disso se pensasse durante outros cinco. Para, clinicamente, determinar de que morreu Fehér. E depois para analisar, exaustivamente, que condições permitiram que isso tivesse acontecido em pleno palco.
Preocupa-nos que em 2002, ao serviço do Oliveira de Frades - segundo cremos! - um futebolista tivesse tombado também no decurso do jogo. E preocupa-nos ainda muito mais que hoje, passados dois anos, se continue por saber quais as causas da morte desse atleta. Não deixa também de, em relação ao caso de ontem, ser preocupante que alguma comunicação social, a começar pela estação de televisão que financeiramente todos suportamos, conservar jornalistas inultilmente às portas do hospital, a não ser por inqualificável vocação mórbida. E que se invoque uma grande pressão mediática, que obviamente não existe e que não é importante, para querer saber, ainda quase de madrugada, a hora de realização da autópsia, a composição de equipa médica, os procedimentos técnicos, as lesões eventualmente detectadas, e por aí fora. A pressão mediática a que impropriamente se alude é uma criação artificial de um hipotético jornalismo que, mais que artificial é falso.
Mesmo aqueles que vivem sem ética, sem deontologia e sem princípios porque ninguém lhos ensinou, deveriam ter, nestas alturas, alguém de elementar bom senso que lhes desse alguma sensata orientação. Que pudesse ter na vida outro objectivo que não apenas o de vender detergentes a qualquer preço. Por respeito por aquele rapaz húngaro, de 24 anos de idade, definitivamente caído numa fracção de segundo.
Um livro de Mário de Carvalho tem por título "Seria bom que trocássemos algumas ideias sobre o assunto". E seria! Perante uma situação consumada e irreversível seria bom que se parasse por cinco minutos, para readquirir a tranquilidade necessária. E depois disso se pensasse durante outros cinco. Para, clinicamente, determinar de que morreu Fehér. E depois para analisar, exaustivamente, que condições permitiram que isso tivesse acontecido em pleno palco.
Preocupa-nos que em 2002, ao serviço do Oliveira de Frades - segundo cremos! - um futebolista tivesse tombado também no decurso do jogo. E preocupa-nos ainda muito mais que hoje, passados dois anos, se continue por saber quais as causas da morte desse atleta. Não deixa também de, em relação ao caso de ontem, ser preocupante que alguma comunicação social, a começar pela estação de televisão que financeiramente todos suportamos, conservar jornalistas inultilmente às portas do hospital, a não ser por inqualificável vocação mórbida. E que se invoque uma grande pressão mediática, que obviamente não existe e que não é importante, para querer saber, ainda quase de madrugada, a hora de realização da autópsia, a composição de equipa médica, os procedimentos técnicos, as lesões eventualmente detectadas, e por aí fora. A pressão mediática a que impropriamente se alude é uma criação artificial de um hipotético jornalismo que, mais que artificial é falso.
Mesmo aqueles que vivem sem ética, sem deontologia e sem princípios porque ninguém lhos ensinou, deveriam ter, nestas alturas, alguém de elementar bom senso que lhes desse alguma sensata orientação. Que pudesse ter na vida outro objectivo que não apenas o de vender detergentes a qualquer preço. Por respeito por aquele rapaz húngaro, de 24 anos de idade, definitivamente caído numa fracção de segundo.
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