Porque deixam esquecida Guilhermina Suggia?

Considerada uma menina prodígio, começou a estudar violoncelo com cinco anos e completou os seus estudos no Conservatório de Leipzig com dezoito, beneficiando da ajuda da rainha D. Amélia. A sua primeira aparição pública verificou-se quando tinha sete anos de idade, em Matosinhos e a última em Aveiro, em 31 de Maio de 1950, dois meses antes da morte.
Conheceu o sucesso nos mais diversos palcos, trabalhando um instrumento que, até aí, pura e simplesmente se não considerava aconselhável a mulheres. Em 1924, com a intenção de ajudar os pais e de passar a dispor de residência longe de Londres, adquiriu casa no Porto. Aqui veio a casar-se, tardiamente, depois de completados 42 anos de idade. Em 1923 foi agraciada pelo governo português com a Ordem de Santiago de Espada e em 1938 distinguida com a Medalha de Ouro da cidade do Porto.
Do seu casamento tardio, com o radiologista José Casimiro Mena, não houve filhos. Mais de cinquenta anos passados sobre a data da sua morte o seu nome é respeitado como instrumentista de excepção pelos cantos da Europa, agora quase de todo liberta de fronteiras. Quanto à casa que foi a sua, aquela onde expirou, na Rua da Alegria, está no estado que, embora mal, a imagem evidencia. Porquê e por culpa de quem?
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial