Porque deixam esquecida Guilhermina Suggia?
Guilhermina Suggia nasceu no Porto em 27 de Junho de 1885 onde também faleceu em 30 de Julho de 1950, pouco depois de completar 65 anos de idade. A cidade, com descuido e quase envergonhada, conserva-lhe o nome numa rua nova, a caminho das Antas, não muito longe da Rua da Alegria e da casa onde ancorou e morreu.
Considerada uma menina prodígio, começou a estudar violoncelo com cinco anos e completou os seus estudos no Conservatório de Leipzig com dezoito, beneficiando da ajuda da rainha D. Amélia. A sua primeira aparição pública verificou-se quando tinha sete anos de idade, em Matosinhos e a última em Aveiro, em 31 de Maio de 1950, dois meses antes da morte.
Conheceu o sucesso nos mais diversos palcos, trabalhando um instrumento que, até aí, pura e simplesmente se não considerava aconselhável a mulheres. Em 1924, com a intenção de ajudar os pais e de passar a dispor de residência longe de Londres, adquiriu casa no Porto. Aqui veio a casar-se, tardiamente, depois de completados 42 anos de idade. Em 1923 foi agraciada pelo governo português com a Ordem de Santiago de Espada e em 1938 distinguida com a Medalha de Ouro da cidade do Porto.
Do seu casamento tardio, com o radiologista José Casimiro Mena, não houve filhos. Mais de cinquenta anos passados sobre a data da sua morte o seu nome é respeitado como instrumentista de excepção pelos cantos da Europa, agora quase de todo liberta de fronteiras. Quanto à casa que foi a sua, aquela onde expirou, na Rua da Alegria, está no estado que, embora mal, a imagem evidencia. Porquê e por culpa de quem?
Considerada uma menina prodígio, começou a estudar violoncelo com cinco anos e completou os seus estudos no Conservatório de Leipzig com dezoito, beneficiando da ajuda da rainha D. Amélia. A sua primeira aparição pública verificou-se quando tinha sete anos de idade, em Matosinhos e a última em Aveiro, em 31 de Maio de 1950, dois meses antes da morte.
Conheceu o sucesso nos mais diversos palcos, trabalhando um instrumento que, até aí, pura e simplesmente se não considerava aconselhável a mulheres. Em 1924, com a intenção de ajudar os pais e de passar a dispor de residência longe de Londres, adquiriu casa no Porto. Aqui veio a casar-se, tardiamente, depois de completados 42 anos de idade. Em 1923 foi agraciada pelo governo português com a Ordem de Santiago de Espada e em 1938 distinguida com a Medalha de Ouro da cidade do Porto.
Do seu casamento tardio, com o radiologista José Casimiro Mena, não houve filhos. Mais de cinquenta anos passados sobre a data da sua morte o seu nome é respeitado como instrumentista de excepção pelos cantos da Europa, agora quase de todo liberta de fronteiras. Quanto à casa que foi a sua, aquela onde expirou, na Rua da Alegria, está no estado que, embora mal, a imagem evidencia. Porquê e por culpa de quem?
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