Pormenores de linguagem
Na introdução aos noticiários da manhã tem a TSF, referindo-se à greve da função pública e invocando não sabemos nem quem nem o quê, persistido em divulgar a "expectativa de um grande sucesso". No corpo da notícia é possível ouvirem-se declarações do Sr Carvalho da Silva, conhecido dirigente sindical, sem que nenhuma delas se refira a nada que se pareça com qualquer alusão ao sucesso. Não nos apercebemos que de mais declarações tivessem sido difundidas, fossem de quem fossem.
As palavras, para além de escritas com ortografia correcta, com acentos graves e circunflexos nos sítios devidos, têm um sentido e um significado. Têm peso e medida. Da ortografia não é possível, regra geral, avaliar quando se ouvem os noticiários radiofónicos. Mas sobre o sentido e o peso das palavras já é possível fazer uma ideia.
Apenas por isso nos ocorreu deixar aqui pendurada a inquietação. Porque a escrita é um trabalho de rigor, como a relojoaria. Uma palavra mal escolhida deturpa o pensamento mais lógico e mais elevado. Como um parafuso demasiado comprido que atravessa de lado a lado a caixa de ouro do relógio. E perguntamos apenas se alguma greve, seja onde for e feita por quem for, pode representar algum sucesso para alguém?
Neste caso concreto, a ser um sucesso dos grevistas estes, está claro, teriam conseguido que a ministra das finanças desse o dito por não dito e concordado em aumentar os salários da função pública na ordem dos cinco por cento. Um sucesso do governo seria ter conseguido aquilo que pretende, ou seja, ter reduzido 200.000 elementos ao efectivo dos funcionários. Algum destes objectivos foi ou será conseguido?
As palavras, para além de escritas com ortografia correcta, com acentos graves e circunflexos nos sítios devidos, têm um sentido e um significado. Têm peso e medida. Da ortografia não é possível, regra geral, avaliar quando se ouvem os noticiários radiofónicos. Mas sobre o sentido e o peso das palavras já é possível fazer uma ideia.
Apenas por isso nos ocorreu deixar aqui pendurada a inquietação. Porque a escrita é um trabalho de rigor, como a relojoaria. Uma palavra mal escolhida deturpa o pensamento mais lógico e mais elevado. Como um parafuso demasiado comprido que atravessa de lado a lado a caixa de ouro do relógio. E perguntamos apenas se alguma greve, seja onde for e feita por quem for, pode representar algum sucesso para alguém?
Neste caso concreto, a ser um sucesso dos grevistas estes, está claro, teriam conseguido que a ministra das finanças desse o dito por não dito e concordado em aumentar os salários da função pública na ordem dos cinco por cento. Um sucesso do governo seria ter conseguido aquilo que pretende, ou seja, ter reduzido 200.000 elementos ao efectivo dos funcionários. Algum destes objectivos foi ou será conseguido?
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