Novela Fátima Felgueiras, 384.º episódio: acabá-la !
O Tribunal Constitucional produziu um acordão em que declara ilegal a suspensão do mandato de presidente da câmara da santinha de Felgueiras, politicamente exilada há oito meses na cosmopolita praia do Leblon, depois de ter fugido do país via Madrid.
Prestimosa, a pública e falida televisão do Dr Sarmento, ainda não entregue à "sociedade civil", reservou tempo de satélite para poder ter a senhora à mesa da D. Judite Seara, por alturas do telejornal. As coisas não correram assim tão bem e praticamente não se passou da voz ao telemóvel. As poucas imagens que chegaram à Europa mostraram uma senhora descuidada, com os cabelos em desalinho, nitidamente apanhada pelo convite da televisão entre um mergulho e duas braçadas, quase a caminho da esplanada e da cerveja da tarde.
Quanto aos costumes disse tudo e mais. Que não sabe o que vai fazer porque para isso tem advogados e vai precisar de aconselhamento. Quanto aos ordenados em falta, juntamente com a sua merecida e magra pensão de reforma, que lha mendem já, e em euros porque o dólar está como se sabe. Entretanto, nada a impede de dirigir a câmara a partir do Rio de Janeiro, utilizando telefones, telemóveis e satélites sempre que isso for necessário. E socorrendo-se dos fiéis paus mandados que deixou em sua substituição. Sempre será mais agradável e cómodo do que dirigir a câmara a partir de Custoias ou de Vale de Judeus que não têm condições para que ali monte gabinete.
Sobre o caso, para que a D. Judite entendesse, repetiu-lhe ene vezes que os tribunais são para julgar maltrapilhos e pilha-galinhas. Não se compreende que se preocupem com uma pessoa trabalhadora e honrada como ela a não ser por intromissão do poder judicial no poder político. E a não ser também para acabá-la!
Prestimosa, a pública e falida televisão do Dr Sarmento, ainda não entregue à "sociedade civil", reservou tempo de satélite para poder ter a senhora à mesa da D. Judite Seara, por alturas do telejornal. As coisas não correram assim tão bem e praticamente não se passou da voz ao telemóvel. As poucas imagens que chegaram à Europa mostraram uma senhora descuidada, com os cabelos em desalinho, nitidamente apanhada pelo convite da televisão entre um mergulho e duas braçadas, quase a caminho da esplanada e da cerveja da tarde.
Quanto aos costumes disse tudo e mais. Que não sabe o que vai fazer porque para isso tem advogados e vai precisar de aconselhamento. Quanto aos ordenados em falta, juntamente com a sua merecida e magra pensão de reforma, que lha mendem já, e em euros porque o dólar está como se sabe. Entretanto, nada a impede de dirigir a câmara a partir do Rio de Janeiro, utilizando telefones, telemóveis e satélites sempre que isso for necessário. E socorrendo-se dos fiéis paus mandados que deixou em sua substituição. Sempre será mais agradável e cómodo do que dirigir a câmara a partir de Custoias ou de Vale de Judeus que não têm condições para que ali monte gabinete.
Sobre o caso, para que a D. Judite entendesse, repetiu-lhe ene vezes que os tribunais são para julgar maltrapilhos e pilha-galinhas. Não se compreende que se preocupem com uma pessoa trabalhadora e honrada como ela a não ser por intromissão do poder judicial no poder político. E a não ser também para acabá-la!
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