Já lá há palhaços de sobra, e bem pagos!
Não temos, pessoalmente, uma posição definida sobre a questão do aborto. Eufemisticamente denominada por interrupção voluntária da gravidez por duas razões. A primeira para que, comummente se não perceba bem do que se trata. A segunda por um hipotético e recatado falso pudor. Culpa nossa, obviamente. Por ignorância, por insuficiência de informação, mesmo por desleixo.
Não está em causa, portanto, a discussão que ontem decorreu no parlamento indígena, inútil e indigna. Inútil porque antecipadamente se sabia já que ia dar em nada, e burro é aquele que sabe não ter forças suficientes para empurrar uma locomotiva e persiste em fazê-lo. À espera do milagre. Indigna pela descarada hipocrisia e alarve desfaçatez de muitos dos intervenientes. Pelos argumentos absurdos e pela forma desonesta como os alinhavaram. Mas os nossos deputados já nos habituaram a isso, embora acabem sempre a surpreender-nos.
Mas não é a posição ou a não posição, de decúbito dorsal, de cócoras ou outra, que motiva este apontamento. São apenas as manifestações exteriores. Palhaços há-os a mais e pagos exageradamente, nas bancadas dos grupos parlamentares. Não era, em nossa opinião, necessário encher as galerias de aprendizes e deixar cá fora, ostentando cartazes, aqueles que não couberam lá dentro. Sempre divididos em grupos, como as fanáticas claques que vão ao futebol, não para ver o jogo mas para a arruaça.
É deprimente ver que se ordena à polícia que faça evacuar as galerias porque os seus ocupantes não assistem ao que se passa no hemiciclo mas, manifestando-se, pensam influenciar o estado de coisas. O mesmo se diga dos que, por falta de lugar, ficam na rua, ocupando ambos os flancos do edifício, não fossem pegar-se à porrada. E acabam tratados como vândalos e marginais de menor expressão.
É claro que tudo isto decorre da conhecida credibilidade do nosso parlamento e dos seus membros. Mas essas são contas de outro rosário. Que, por mais que se queira, nunca será alterada nem ali e muito menos por aquela via.
Não está em causa, portanto, a discussão que ontem decorreu no parlamento indígena, inútil e indigna. Inútil porque antecipadamente se sabia já que ia dar em nada, e burro é aquele que sabe não ter forças suficientes para empurrar uma locomotiva e persiste em fazê-lo. À espera do milagre. Indigna pela descarada hipocrisia e alarve desfaçatez de muitos dos intervenientes. Pelos argumentos absurdos e pela forma desonesta como os alinhavaram. Mas os nossos deputados já nos habituaram a isso, embora acabem sempre a surpreender-nos.
Mas não é a posição ou a não posição, de decúbito dorsal, de cócoras ou outra, que motiva este apontamento. São apenas as manifestações exteriores. Palhaços há-os a mais e pagos exageradamente, nas bancadas dos grupos parlamentares. Não era, em nossa opinião, necessário encher as galerias de aprendizes e deixar cá fora, ostentando cartazes, aqueles que não couberam lá dentro. Sempre divididos em grupos, como as fanáticas claques que vão ao futebol, não para ver o jogo mas para a arruaça.
É deprimente ver que se ordena à polícia que faça evacuar as galerias porque os seus ocupantes não assistem ao que se passa no hemiciclo mas, manifestando-se, pensam influenciar o estado de coisas. O mesmo se diga dos que, por falta de lugar, ficam na rua, ocupando ambos os flancos do edifício, não fossem pegar-se à porrada. E acabam tratados como vândalos e marginais de menor expressão.
É claro que tudo isto decorre da conhecida credibilidade do nosso parlamento e dos seus membros. Mas essas são contas de outro rosário. Que, por mais que se queira, nunca será alterada nem ali e muito menos por aquela via.
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