Bruscamente, sem Verão passado!...
Muito discretamente, pela calada, como só os políticos as sabem fazer! Em tempo recorde foi negociada uma revisão constitucional entre os três partidos políticos da vida airada: o CDS do Dr Portas, o PSD do Dr Barroso e o PS do Dr Ferro. Revisão menor, dizem eles. Menor no que toca ao alcance objectivo das alterações e aos efeitos práticos, nulos, que irá produzir. Mas formalmente consagra alguns aspectos interessantes.
Talvez o mais importante seja o que se relaciona com a Europa comunitária que, recorde-se, vai passar a ter mais dois terços dos seus membros a partir de Maio próximo. E Maio, para quem eventualmente possa andar um pouco distraído, é para a semana! De facto os tratados e as normas emanadas das instituições comunitárias passam a ser aplicáveis na ordem interna. O que, de facto, significa que antes dos órgãos de soberania que nos ensinaram na escola, Bruxelas tem mais encanto e fala mais alto.
O país está à venda! Como o património público, alienado precipitadamente e ao desbarato para permitir que a ministra das finanças apresentasse contas assegurando que a loja, afinal, não dera tão elevados prejuízos. Em lotes, sem urbanização ou licenças de construção aprovadas. Mas os construtores civis alinham-se, exibindo os alvarás e esgrimindo projectos já prontos a montar estaleiro. Não há escritos de aluguer colados nos vidros das janelas e a venda, como convém, é por ajuste directo.
Talvez o mais importante seja o que se relaciona com a Europa comunitária que, recorde-se, vai passar a ter mais dois terços dos seus membros a partir de Maio próximo. E Maio, para quem eventualmente possa andar um pouco distraído, é para a semana! De facto os tratados e as normas emanadas das instituições comunitárias passam a ser aplicáveis na ordem interna. O que, de facto, significa que antes dos órgãos de soberania que nos ensinaram na escola, Bruxelas tem mais encanto e fala mais alto.
O país está à venda! Como o património público, alienado precipitadamente e ao desbarato para permitir que a ministra das finanças apresentasse contas assegurando que a loja, afinal, não dera tão elevados prejuízos. Em lotes, sem urbanização ou licenças de construção aprovadas. Mas os construtores civis alinham-se, exibindo os alvarás e esgrimindo projectos já prontos a montar estaleiro. Não há escritos de aluguer colados nos vidros das janelas e a venda, como convém, é por ajuste directo.
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