Quem? O major de Loureiro, o que oferecia televisores?
Está a ser noticiada a detenção de 16 pessoas estreitamente ligadas ao futebol profissional, suspeitas de tráfico de influências nas arbitragens. A lista é encabeçada pelo major de Loureiro e por Pinto de Sousa, respectivamente presidentes da Liga de Clubes e do Conselho de Arbitragem.
Quanto a Pinto de Sousa é um homem ligado à arbitragem desde a idade média, ainda o futebol não tinha sido inventado e já ele era dirigente de topo. Isento e, muito mais importante, perfeitamente insuspeito. Se por lá anda há tanto tempo é porque o faz por desígnio celestial e por desiderato patriótico, sempre ao serviço do seu semelhante e do futebol, ele próprio. Sem daí retirar obviamente o mais ridículo proveito. Deve viver em casa alugada, construída há mais de cinquenta anos, a precisar de grandes obras e a ameaçar ruína. Beneficiando de renda baixa que, como retaliação, leva o senhorio a recusar fazer as obras que ele vem reclamando. Não dispõe de automóvel próprio e desloca-se utilizando os transportes públicos, sendo frequente vê-lo na linha de eléctrico do Infante para Matosinhos. Depois do Porto 2001 Capital Europeia da Cultura, passou a ser igualmente visto pendurado nos eléctricos que, restaurados, descem a rua de 31 de Janeiro. Diz-se que beneficiava do rendimento mínimo até o governo do Dr Barroso tomar posse e o ter retirado aos sem abrigo, que dele não careciam e que o usavam incorrectamente no consumo de vinho e de cerveja. Por engano terá sido confundido com um deles e nunca mais conseguiu limpar o cadastro. Nem o Banco de Portugal conseguiu ajudar nesse pormenor.
Quanto a Valentim de Loureiro, cujo nome é precedido do prefixo major, em homenagem às forças armadas e aos serviços de administração militar, de onde saiu como capitão, nunca se sabe bem onde está e o que faz. Isto porque é, a um tempo, empresário e gestor de sucesso como ele próprio refere, presidente da Câmara de Gondomar, cargo para que foi eleito distribuindo alguns televisores e algumas galinhas, ex-presidente do Boavista onde elegeu, como seu sucessor, o seu filho João, presidente da Área Metropolitana do Porto, presidente do Metro do Porto e, por último mas não o menos importante, presidente da Liga dos Clubes Profissionais de Futebol.
É como presidente da Liga que o major de Loureiro - como gosta de ser chamado! - tem maior visibilidade pública. Foi ele o responsável pela mudança da Liga, de um prédio em ruínas na Rua da Alegria, ao que parece de sua propriedade como empresário de sucesso, para o edifício adquirido para o efeito, a Pedro Hispano. À parte os atritos e diatribes com o Sr Pinto da Costa, foi ele o grande responsável pela rentabilização do futebol a que passou a chamar indústria e que, à boa maneira portuguesa dos empresários de sucesso, tem registado progressos directamente proporcionais aos milhões de euros de prejuízos acumulados. O que quer dizer, quanto mais prejuízos, mais sinais exteriores de riqueza! Fez do futebol profissional uma actividade exemplar em termos do país que somos, segundo a sua própria propaganda. Onde ninguém rouba, ninguém pensa em corrupção e, definitivamente, ninguém tem dívidas ao Estado. Nunca a ex-vereadora Ernestina Miranda teria emprego na Liga, nem como dactilógrafa! Com os milhões de euros de prejuízos acumulados os clubes estão a acabar de construir dez estádios para o Euro 2004 que são o orgulho nacional e a vaidade pessoal do major de Loureiro e respectiva prole. Enquanto o Estado, à nossa custa, se encarrega dos acessos e da promoção publicitária!
Um homem destes não é insuspeito: é mais do que isso. Dirigente do partido do governo, onde o seu filho João também faz uma perninha como deputado, aquilo já não é uma família: é um gang! E o ministério público já não respeita isso?
Quanto a Pinto de Sousa é um homem ligado à arbitragem desde a idade média, ainda o futebol não tinha sido inventado e já ele era dirigente de topo. Isento e, muito mais importante, perfeitamente insuspeito. Se por lá anda há tanto tempo é porque o faz por desígnio celestial e por desiderato patriótico, sempre ao serviço do seu semelhante e do futebol, ele próprio. Sem daí retirar obviamente o mais ridículo proveito. Deve viver em casa alugada, construída há mais de cinquenta anos, a precisar de grandes obras e a ameaçar ruína. Beneficiando de renda baixa que, como retaliação, leva o senhorio a recusar fazer as obras que ele vem reclamando. Não dispõe de automóvel próprio e desloca-se utilizando os transportes públicos, sendo frequente vê-lo na linha de eléctrico do Infante para Matosinhos. Depois do Porto 2001 Capital Europeia da Cultura, passou a ser igualmente visto pendurado nos eléctricos que, restaurados, descem a rua de 31 de Janeiro. Diz-se que beneficiava do rendimento mínimo até o governo do Dr Barroso tomar posse e o ter retirado aos sem abrigo, que dele não careciam e que o usavam incorrectamente no consumo de vinho e de cerveja. Por engano terá sido confundido com um deles e nunca mais conseguiu limpar o cadastro. Nem o Banco de Portugal conseguiu ajudar nesse pormenor.
Quanto a Valentim de Loureiro, cujo nome é precedido do prefixo major, em homenagem às forças armadas e aos serviços de administração militar, de onde saiu como capitão, nunca se sabe bem onde está e o que faz. Isto porque é, a um tempo, empresário e gestor de sucesso como ele próprio refere, presidente da Câmara de Gondomar, cargo para que foi eleito distribuindo alguns televisores e algumas galinhas, ex-presidente do Boavista onde elegeu, como seu sucessor, o seu filho João, presidente da Área Metropolitana do Porto, presidente do Metro do Porto e, por último mas não o menos importante, presidente da Liga dos Clubes Profissionais de Futebol.
É como presidente da Liga que o major de Loureiro - como gosta de ser chamado! - tem maior visibilidade pública. Foi ele o responsável pela mudança da Liga, de um prédio em ruínas na Rua da Alegria, ao que parece de sua propriedade como empresário de sucesso, para o edifício adquirido para o efeito, a Pedro Hispano. À parte os atritos e diatribes com o Sr Pinto da Costa, foi ele o grande responsável pela rentabilização do futebol a que passou a chamar indústria e que, à boa maneira portuguesa dos empresários de sucesso, tem registado progressos directamente proporcionais aos milhões de euros de prejuízos acumulados. O que quer dizer, quanto mais prejuízos, mais sinais exteriores de riqueza! Fez do futebol profissional uma actividade exemplar em termos do país que somos, segundo a sua própria propaganda. Onde ninguém rouba, ninguém pensa em corrupção e, definitivamente, ninguém tem dívidas ao Estado. Nunca a ex-vereadora Ernestina Miranda teria emprego na Liga, nem como dactilógrafa! Com os milhões de euros de prejuízos acumulados os clubes estão a acabar de construir dez estádios para o Euro 2004 que são o orgulho nacional e a vaidade pessoal do major de Loureiro e respectiva prole. Enquanto o Estado, à nossa custa, se encarrega dos acessos e da promoção publicitária!
Um homem destes não é insuspeito: é mais do que isso. Dirigente do partido do governo, onde o seu filho João também faz uma perninha como deputado, aquilo já não é uma família: é um gang! E o ministério público já não respeita isso?
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