Na TAP o boato precede o rigor da gestão
Não sabemos bem quando, nem sequer isso importa nada, o governo contratou o brasileiro Fernando Pinto para dirigir os destinos da TAP. Lá veio o homem, a ganhar mais do que o dobro do salário mínimo nacional - português, é claro!, porque somos uns mecenas quando comparados com os nossos irmãos - e com objectivos pre-definidos, segundo cremos. Na altura presidia ao conselho de administração o Dr Norberto Pilar, avançado na idade e a merecer descanso. Nunca se vislumbrou bem como iriam coexistir e quem, de facto, iria mandar. Logo depois do ministro, bem entendido.
O tempo mudou e com ele foi-se o Dr Norberto Pilar e veio o Eng Cardoso Cunha. Assim no género de quem muda as moscas quando impera a canícula do Estio. A representação persistiu, com nova encenação e outros actores, mas sem se saber quem, de facto, mandaria. Logo depois do ministro, bem entendido. Há pouco tempo o país foi acordado com o berreiro do Eng Cunha em resposta a lucros - notem bem, lucros! - divulgados, ao que parece, pelo Eng Pinto. O Eng Cunha, presidente do conselho de administração, alegava não conhecer as contas e não as ter aprovado. As declarações pareciam ter sido redigidas pelo melhor espírito surrealista do Sr Cesariny de Vasconcelos. O Eng Cunha era presidente do conselho de administração da TAP mas não sabia onde é que esta tinha a sede e não conhecia o caminho que lá ia dar!
Hoje o país acorda com os noticiários a berrarem que o Eng Pinto se demitiu e com este calado. Com este a manter-se calado, a notícia é desmentida. Mas adivinha-se que o Eng Cunha não está contente com os lucros obtidos e quererá substituir o Eng Pinto. Que se mantém calado! De forma a ter a oportunidade de manifestar, de novo, a eficácia revelada na gestão da Expo 98, de triste memória, com muitos milhões de contos de prejuízos. Às centenas! E a berrar que a sua gestão foi um sucesso, com toda a gente a bater palmas sempre que o José Carlos Malato manda. E com o Eng Pinto teimosamente calado.
Nos entretantos, o parlamento descobriu o problema que aflige o país e ameaça perturbar o fim de semana aos deputados, roubando-lhes o sono: o governo terá ou não intenções de renovar o contrato do Eng Pinto? É preciso sabê-lo. Rapidamente e em força. Para Angola não, que de lá veio o Eng Cunha. Satisfeita a pretensão, se o vier a ser, achamos que para a semana o parlamento deve obter esclarecimentos sobre a renovação do contrato do Sr Scolari: o governo, pela mão do Dr Madail, vai ou não renová-lo? O país está suspenso. No Porto os médicos do Hospital de Santo António já estão em greve e os cabelos do Sr Pinto da Costa nem com gel aceitam o domínio do pente. A mão, carinhosa, da D. Catarina não consegue melhores resultados. Quanto ao Sr Mourinho, já disse que ia emigrar. Podia-se aproveitar a oportunidade e inclui-lo no grupo que, segundo se espera, na próxima semana seguirá para o Iraque!
O tempo mudou e com ele foi-se o Dr Norberto Pilar e veio o Eng Cardoso Cunha. Assim no género de quem muda as moscas quando impera a canícula do Estio. A representação persistiu, com nova encenação e outros actores, mas sem se saber quem, de facto, mandaria. Logo depois do ministro, bem entendido. Há pouco tempo o país foi acordado com o berreiro do Eng Cunha em resposta a lucros - notem bem, lucros! - divulgados, ao que parece, pelo Eng Pinto. O Eng Cunha, presidente do conselho de administração, alegava não conhecer as contas e não as ter aprovado. As declarações pareciam ter sido redigidas pelo melhor espírito surrealista do Sr Cesariny de Vasconcelos. O Eng Cunha era presidente do conselho de administração da TAP mas não sabia onde é que esta tinha a sede e não conhecia o caminho que lá ia dar!
Hoje o país acorda com os noticiários a berrarem que o Eng Pinto se demitiu e com este calado. Com este a manter-se calado, a notícia é desmentida. Mas adivinha-se que o Eng Cunha não está contente com os lucros obtidos e quererá substituir o Eng Pinto. Que se mantém calado! De forma a ter a oportunidade de manifestar, de novo, a eficácia revelada na gestão da Expo 98, de triste memória, com muitos milhões de contos de prejuízos. Às centenas! E a berrar que a sua gestão foi um sucesso, com toda a gente a bater palmas sempre que o José Carlos Malato manda. E com o Eng Pinto teimosamente calado.
Nos entretantos, o parlamento descobriu o problema que aflige o país e ameaça perturbar o fim de semana aos deputados, roubando-lhes o sono: o governo terá ou não intenções de renovar o contrato do Eng Pinto? É preciso sabê-lo. Rapidamente e em força. Para Angola não, que de lá veio o Eng Cunha. Satisfeita a pretensão, se o vier a ser, achamos que para a semana o parlamento deve obter esclarecimentos sobre a renovação do contrato do Sr Scolari: o governo, pela mão do Dr Madail, vai ou não renová-lo? O país está suspenso. No Porto os médicos do Hospital de Santo António já estão em greve e os cabelos do Sr Pinto da Costa nem com gel aceitam o domínio do pente. A mão, carinhosa, da D. Catarina não consegue melhores resultados. Quanto ao Sr Mourinho, já disse que ia emigrar. Podia-se aproveitar a oportunidade e inclui-lo no grupo que, segundo se espera, na próxima semana seguirá para o Iraque!
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