Foi um erro estratégico…
Não é por questão de autocrítica. Tão pouco para nos penitenciarmos. É simplesmente por acto de irrecorrível justiça e, como quem erra, depois de o constatar, damos a mão à palmatória. Desta vez não têm razão aqueles que armaram o berreiro visando a figura do "médium" José Manuel Fernandes. Até com petições que circulam na internet a solicitar o seu envio para o Iraque. Que, absurdo dos absurdos, nós próprios subscrevemos. Logo manhã cedo, com os olhos ainda semicerrados à força da ramela e o espírito meio ensonado de quem ainda não via o sol despontar a oriente. Vai sendo tempo de decidir que o sol se levante a ocidente, há tradições que não se compreendem e menos se suportam!
Já antes o Fernão Mendes Delgado, cronista de turno no Diário Digital, alertava para a mesma situação inglória. Num país curto e estreito - que não pequeno! - como Portugal, 20 pessoas perderam a vida na estrada nos dias da quadra pascal. Correndo estupidamente atrás de algum saquito de celofane com 125 gramas de amêndoas de qualidade inferior, como se isso fosse a coisa mais importante do mundo. Ah! E para esperar na casa da terra pela antiguidade arqueológica que é o compasso, trazendo à frente um pároco de aldeia, velho e trôpego, sem sucessor matriculado em nenhum dos seminários que ainda sobrevivem.
Que importância terão 8 civis (repetimos: oito) portugueses que, no Iraque, correm conscientes do seu esforço libertador - e evangelizador! - atrás do infiel islamita que faz jejum durante o dia para se empanzinar à noite, que obriga as suas muitas mulheres a andarem de cara coberta na rua para as submeter sabe Alá a que deboches depois do por do sol. Oito não é sequer nenhum número especial que carregue um inesperado sortilégio. Qualquer desafio de futebol pode prosseguir mesmo que uma das equipas, seja pelo que for, tenha ficado reduzida a oito jogadores.
Agora é perfeitamente claro que o Dr Barroso mandou ao invisível Bin Laden, para paradeiro desconhecido, uma clara mensagem de fraqueza ao dizer que não garante a segurança dos oito compatriotas civis residentes no Iraque. Ele devia era ter mandado o ministro Figueiredo Lopes dar instruções directas ao contingente da GNR que lá está a garantir a libertação e o progresso. Para que atirassem armas e munições pelas janelas, abandonassem as viaturas pelas ruas e se esquecessem, propositadamente, dos fardos de bacalhau à soleira da porta. Para que os terroristas fossem levados a pensar que se tudo aquilo era negligentemente abandonado, muito mais equipamentos e géneros estariam a recato na penumbra das arrecadações. À maneira dos cercos que se faziam na idade média.
E assim? O que se conseguiu? Que o invisível Bin Laden, de paradeiro desconhecido, tivesse mandado perguntar: querem tréguas? Se quiserem, peçam-nas! Anunciando que apenas recusará liminarmente as petições que lhe forem apresentadas pelo George W. Bush.
Já antes o Fernão Mendes Delgado, cronista de turno no Diário Digital, alertava para a mesma situação inglória. Num país curto e estreito - que não pequeno! - como Portugal, 20 pessoas perderam a vida na estrada nos dias da quadra pascal. Correndo estupidamente atrás de algum saquito de celofane com 125 gramas de amêndoas de qualidade inferior, como se isso fosse a coisa mais importante do mundo. Ah! E para esperar na casa da terra pela antiguidade arqueológica que é o compasso, trazendo à frente um pároco de aldeia, velho e trôpego, sem sucessor matriculado em nenhum dos seminários que ainda sobrevivem.
Que importância terão 8 civis (repetimos: oito) portugueses que, no Iraque, correm conscientes do seu esforço libertador - e evangelizador! - atrás do infiel islamita que faz jejum durante o dia para se empanzinar à noite, que obriga as suas muitas mulheres a andarem de cara coberta na rua para as submeter sabe Alá a que deboches depois do por do sol. Oito não é sequer nenhum número especial que carregue um inesperado sortilégio. Qualquer desafio de futebol pode prosseguir mesmo que uma das equipas, seja pelo que for, tenha ficado reduzida a oito jogadores.
Agora é perfeitamente claro que o Dr Barroso mandou ao invisível Bin Laden, para paradeiro desconhecido, uma clara mensagem de fraqueza ao dizer que não garante a segurança dos oito compatriotas civis residentes no Iraque. Ele devia era ter mandado o ministro Figueiredo Lopes dar instruções directas ao contingente da GNR que lá está a garantir a libertação e o progresso. Para que atirassem armas e munições pelas janelas, abandonassem as viaturas pelas ruas e se esquecessem, propositadamente, dos fardos de bacalhau à soleira da porta. Para que os terroristas fossem levados a pensar que se tudo aquilo era negligentemente abandonado, muito mais equipamentos e géneros estariam a recato na penumbra das arrecadações. À maneira dos cercos que se faziam na idade média.
E assim? O que se conseguiu? Que o invisível Bin Laden, de paradeiro desconhecido, tivesse mandado perguntar: querem tréguas? Se quiserem, peçam-nas! Anunciando que apenas recusará liminarmente as petições que lhe forem apresentadas pelo George W. Bush.
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