Foi tão boa a tormenta como o esqueleto
Era inevitável! O assunto Ernestina Miranda, ex-vereadora da Educação da Câmara do Porto, depois do registo absurdo dos dislates da própria, trouxe à televisão, como concorrentes deste inferior Big Brother que é a política, o Dr Rui Rio e o Eng Nuno Cardoso.
O primeiro afirmando-se como o guardião incorruptível da honestidade e da lisura de processos. Asseverando que com ele não há corrupção tolerada porque, como Egas Moniz, ele está pronto, de corda ao pescoço, para a sentença final caso isso venha a acontecer. Mas enganou-se porque o que está em causa com a professora Ernestina não é, para já, um caso sofisticado de corrupção. É muito mais linearmente e em linguagem vulgar um caso simples de roubo. E a sua vereação, com matizes diferentes, porque razão haveria de ser diferente das outras?
O segundo, ex-presidente da Câmara do Porto, funções a que ardentemente deseja voltar para benefício dos portuenses, se souber de engenharia o mesmo que sabe de auditoria é melhor que ninguém o empregue nessa condição. E se politicamente gerir a autarquia com a mesma habilidade com que geriu a sua intervenção sobre este caso, é melhor dar-lhe emprego no cemitério do Prado do Repouso, como coveiro.
Veio ele dizer que a auditoria foi realizada por um gabinete que ele próprio criou para auxiliar a Câmara a melhorar os seus procedimentos. Indirectamente reclamou os méritos da criação dos serviços. Para sugerir que não faz parte das suas funções a descoberta de roubos e desvios. E que, para além disso, a professora Ernestina não tinha sido confrontada com a situação. Nuno Cardoso equivoca-se, o que não é raro. Ele mesmo disse ter criado um gabinete de auditoria e não uma polícia de investigação. Os auditores fizeram o seu serviço e reportaram os respectivos resultados à entidade de que dependem. O resto é caso de polícia!
Diz-se habitualmente que foi pior a emenda do que o soneto. Neste caso foi tão boa a tormenta - da professora Ernestina - como o esqueleto, do Eng Nuno Cardoso! Mais valia estar calado! Ou, ao menos, ter visto primeiro os documentos publicados na edição de hoje do Jornal de Notícias.
O primeiro afirmando-se como o guardião incorruptível da honestidade e da lisura de processos. Asseverando que com ele não há corrupção tolerada porque, como Egas Moniz, ele está pronto, de corda ao pescoço, para a sentença final caso isso venha a acontecer. Mas enganou-se porque o que está em causa com a professora Ernestina não é, para já, um caso sofisticado de corrupção. É muito mais linearmente e em linguagem vulgar um caso simples de roubo. E a sua vereação, com matizes diferentes, porque razão haveria de ser diferente das outras?
O segundo, ex-presidente da Câmara do Porto, funções a que ardentemente deseja voltar para benefício dos portuenses, se souber de engenharia o mesmo que sabe de auditoria é melhor que ninguém o empregue nessa condição. E se politicamente gerir a autarquia com a mesma habilidade com que geriu a sua intervenção sobre este caso, é melhor dar-lhe emprego no cemitério do Prado do Repouso, como coveiro.
Veio ele dizer que a auditoria foi realizada por um gabinete que ele próprio criou para auxiliar a Câmara a melhorar os seus procedimentos. Indirectamente reclamou os méritos da criação dos serviços. Para sugerir que não faz parte das suas funções a descoberta de roubos e desvios. E que, para além disso, a professora Ernestina não tinha sido confrontada com a situação. Nuno Cardoso equivoca-se, o que não é raro. Ele mesmo disse ter criado um gabinete de auditoria e não uma polícia de investigação. Os auditores fizeram o seu serviço e reportaram os respectivos resultados à entidade de que dependem. O resto é caso de polícia!
Diz-se habitualmente que foi pior a emenda do que o soneto. Neste caso foi tão boa a tormenta - da professora Ernestina - como o esqueleto, do Eng Nuno Cardoso! Mais valia estar calado! Ou, ao menos, ter visto primeiro os documentos publicados na edição de hoje do Jornal de Notícias.
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