A intoxicação!...
Canal de televisão SIC. 24 de Abril de 2004, jornal das 13:00 horas. O noticiário abre e permanece durante mais de 20 minutos à volta da figura do major Loureiro, dos seus últimos dias, dos seus cargos, da sua saída do tribunal, da repórter plantada à porta da sua residência, de luxo, à espera que alguém se decidisse a ir passear o cão. Encenação perfeitamente digna dos adjectivos do saudoso Thomaz: toda ela excessiva, toda ela ridícula.
Tenha dó, Dr Francisco Pinto Balsemão. Ou, se não tiver dó, tenha memória ou mande um estafeta ao Cascais Shopping comprar meio quilo de bom senso. De preferência em pó, como a electricidade que não vemos mas cuja conta engrossa os dividendos dos nossos vizinhos castelhanos da Iberdrola. Não siga à risca a cartilha do Emídio Rangel, vá à Torre do Tombo consultar a do João de Deus que é mais sensata.
Para vender escovas de dentes e uns cremes de feira para as rugas o senhor, sozinho, assume os aumentos anuais dos índices de criminalidade. E com isso aumenta as dificuldades da polícia e do ministro dos incêndios. O senhor promove suspeitos a seminaristas imberbes, envergando sotaina branca e ajudando comportadamente à missa de domingo. O senhor traveste um emplastro num herói, como se fosse um marine americano a regressar, vivo, do Iraque do nosso descontentamento.
E saber alguém, como nós, que o senhor não foi sempre senil, nem submisso, nem correlegionário do lápis azul que coloriu o Diário Popular! Não dá mais para acreditar, pois não? Nem para levar a sério. Por isso o senhor é visto com tanta frequência nas festas da D. Lili Caneças!
Tenha dó, Dr Francisco Pinto Balsemão. Ou, se não tiver dó, tenha memória ou mande um estafeta ao Cascais Shopping comprar meio quilo de bom senso. De preferência em pó, como a electricidade que não vemos mas cuja conta engrossa os dividendos dos nossos vizinhos castelhanos da Iberdrola. Não siga à risca a cartilha do Emídio Rangel, vá à Torre do Tombo consultar a do João de Deus que é mais sensata.
Para vender escovas de dentes e uns cremes de feira para as rugas o senhor, sozinho, assume os aumentos anuais dos índices de criminalidade. E com isso aumenta as dificuldades da polícia e do ministro dos incêndios. O senhor promove suspeitos a seminaristas imberbes, envergando sotaina branca e ajudando comportadamente à missa de domingo. O senhor traveste um emplastro num herói, como se fosse um marine americano a regressar, vivo, do Iraque do nosso descontentamento.
E saber alguém, como nós, que o senhor não foi sempre senil, nem submisso, nem correlegionário do lápis azul que coloriu o Diário Popular! Não dá mais para acreditar, pois não? Nem para levar a sério. Por isso o senhor é visto com tanta frequência nas festas da D. Lili Caneças!
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial