A independência para a colónia da Madeira. Já!
O país tem um passado colonial de que não deve orgulhar-se muito. Mesmo que também não deva envergonhar-se dele e passar a vida a olhar para o lado para não corar. Mas, seguramente, não o deveria esquecer e deveria retirar desse passado os muitos e múltiplos ensinamentos que o mesmo carrega.
Foram as colónias que levaram ao 25 de Abril, data que, segundo o insigne cronista Luís Delgado, será daqui a 30 anos apenas mais um feriado nacional. Mas o 25 de Abril ocorreu depois de 13 anos de guerra denominada terrorismo pelo poder político da altura. Essa guerra iniciou-se em Angola em duas datas distintas. Primeiro a 4 de Fevereiro de 1961 com o assalto à Casa de Reclusão Militar, em Luanda, data que o MPLA consagrou com a do início da luta de libertação e que respeita como feriado nacional. Depois a 15 de Março, também de 1961, quando a UPA de Holden Roberto - um cunhado de Mobutu de triste memória! - lançou no norte de Angola uma autêntica chacina contra brancos, pretos e mestiços. Homens, mulheres e crianças. Novos, velhos e adolescentes. Utilizando o mais rudimentar tipo de armamento desde canhangulos, catanas, varapaus e servindo-se dos mais selváticos métodos, destruindo, vandalizando e queimando.
Um país prudente conservaria a memória fresca sobre estes acontecimentos recentes da sua história, mandaria retirar as forças armadas que ocupam a colónia da Madeira - como se lá houvesse petróleo! - chamaria ao Terreiro do Paço o líder indígena Holden João e combinaria com ele a transmissão de poderes e a suspensão definitiva da esmola milionária. Isto de forma a evitar, no futuro breve, mais trágicos acontecimentos de que o governo se virá a arrepender todo, incluindo o ministro das guerras e dos submarinos.
Depois, no fim, é legítimo que os nativos reinvindiquem a independência. E se assim é, seja-lhes concedida, tanto mais que as manifestações nacionalistas sobem de tom. Ainda ontem, no parlamento regional, um tal Filipe Silva - cabrão de nome mais português, hein? - apelidou o comandante da Zona Marítima de lacaio do poder colonial, verdadeiro traidor ao povo madeirense e o ministro da República de ter revelado um comportamento grosseiro, vincadamente enraizado de contornos colonialistas, o mais vil desrespeito pelo poder autonómico e uma clara afronta ao legítimo direito à identidade da Região. Ao mesmo tempo aquele convicto independentista acusava entidades coloniais de estarem faustosamente instaladas, auferindo verbas exorbitantes de emolumentos e de não acautelarem as questões de segurança no acesso ao mar.
Era bom que de uma vez se deixassem os palhaços entregues ao seu circo e à sua grotesta assistência. O mal foi de Gonçalves Zarco ou de quem o mandou para o mar alto à descoberta das reservas de petróleo. E ainda de quem mandou bacelo para plantar e gajos de navalha na mão para o enxertarem, até conseguirem fazer vinho. Os resultados estão à vista, se o vinho não chega, socorrem-se da poncha, mas é certo que se embebedam sempre. De uma maneira ou de outra. Depois o país está cansado de dar para aquele peditório e de se ver na condição de puta nova e atraente com a porra do chulo sempre atrás. A arrecadar o apuro e a ameaçar retribuir-lhe o esforço com porrada, enquanto lhe apreende o bilhete de identidade.
Foram as colónias que levaram ao 25 de Abril, data que, segundo o insigne cronista Luís Delgado, será daqui a 30 anos apenas mais um feriado nacional. Mas o 25 de Abril ocorreu depois de 13 anos de guerra denominada terrorismo pelo poder político da altura. Essa guerra iniciou-se em Angola em duas datas distintas. Primeiro a 4 de Fevereiro de 1961 com o assalto à Casa de Reclusão Militar, em Luanda, data que o MPLA consagrou com a do início da luta de libertação e que respeita como feriado nacional. Depois a 15 de Março, também de 1961, quando a UPA de Holden Roberto - um cunhado de Mobutu de triste memória! - lançou no norte de Angola uma autêntica chacina contra brancos, pretos e mestiços. Homens, mulheres e crianças. Novos, velhos e adolescentes. Utilizando o mais rudimentar tipo de armamento desde canhangulos, catanas, varapaus e servindo-se dos mais selváticos métodos, destruindo, vandalizando e queimando.
Um país prudente conservaria a memória fresca sobre estes acontecimentos recentes da sua história, mandaria retirar as forças armadas que ocupam a colónia da Madeira - como se lá houvesse petróleo! - chamaria ao Terreiro do Paço o líder indígena Holden João e combinaria com ele a transmissão de poderes e a suspensão definitiva da esmola milionária. Isto de forma a evitar, no futuro breve, mais trágicos acontecimentos de que o governo se virá a arrepender todo, incluindo o ministro das guerras e dos submarinos.
Depois, no fim, é legítimo que os nativos reinvindiquem a independência. E se assim é, seja-lhes concedida, tanto mais que as manifestações nacionalistas sobem de tom. Ainda ontem, no parlamento regional, um tal Filipe Silva - cabrão de nome mais português, hein? - apelidou o comandante da Zona Marítima de lacaio do poder colonial, verdadeiro traidor ao povo madeirense e o ministro da República de ter revelado um comportamento grosseiro, vincadamente enraizado de contornos colonialistas, o mais vil desrespeito pelo poder autonómico e uma clara afronta ao legítimo direito à identidade da Região. Ao mesmo tempo aquele convicto independentista acusava entidades coloniais de estarem faustosamente instaladas, auferindo verbas exorbitantes de emolumentos e de não acautelarem as questões de segurança no acesso ao mar.
Era bom que de uma vez se deixassem os palhaços entregues ao seu circo e à sua grotesta assistência. O mal foi de Gonçalves Zarco ou de quem o mandou para o mar alto à descoberta das reservas de petróleo. E ainda de quem mandou bacelo para plantar e gajos de navalha na mão para o enxertarem, até conseguirem fazer vinho. Os resultados estão à vista, se o vinho não chega, socorrem-se da poncha, mas é certo que se embebedam sempre. De uma maneira ou de outra. Depois o país está cansado de dar para aquele peditório e de se ver na condição de puta nova e atraente com a porra do chulo sempre atrás. A arrecadar o apuro e a ameaçar retribuir-lhe o esforço com porrada, enquanto lhe apreende o bilhete de identidade.
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