A intervenção sem choque da polícia de choque
Hoje, já depois de ter acabado o campeonato da Super Liga Valentão, jogou-se um Sporting - Benfica, assim a modos que um jogo entre casados e solteiros, que não contava nada nem para a descida nem para a manutenção do Belenenses. Temos, por nós, que os treinadores são muito mais importantes e muito mais eficazes do que os jogadores que entram em campo. E ainda gostaríamos, honestamente, de ver um encontro em que os treinadores adversários se enfrentassem tendo todos os convocados sentados a seu lado, no banco.
Isto para dizer que cada um deve fazer aquilo para que foi preparado e engenheiro, desculpem, é para fazer engenharia, seja ela civil ou financeira. O engenheiro Fernando Santos veio ao Porto para que este fosse pentacampeão. Mais ou menos nas mesmas circunstâncias em que o tio-avô Mário Wilson foi campeão no Benfica. Quem passasse pelo Porto, como ele passou, corria o risco de ser campeão, como Mãrio Wilson já o tinha sido no Benfica. Se o Porto mantiver o plantel, o que parece ser difícil, quem vier a seguir a Mourinho arrisca-se na mesma a ganhar e ele, mesmo com toda aquela arrogância, se permanecer corre o mesmo risco.
Mas o jogo do século XXI, perdão, do Alvalade XXI, foi essencialmente montado para testar o funcionamento do cuidado sistema de segurança para vigorar no Euro 2004. Que, não se esqueça, começa no estádio do Dragão - raio de nome! - no dia 12 de Junho. Quanto a isso foi uma maravilha, funcionou em pleno. Quando o jogo estava quase a acabar um jogador do Benfica simulou um remate, o guarda-redes do Sporting simulou um pinto adolescente e a bola acabou a simular um golo autêntico. Foi então que os figurantes - e figurões! - contratados, de tronco nu e camisas amarradas à cintura, tresandando a cerveja certamente levada nos bolsos, simularam a invasão e saltaram para dentro do relvado, dando pinotes, disparando varapaus que as mulheres da limpeza tinham deixado encostados atrás das portas, arrotando e gritando palavras pouco elogiosas para o árbitro. Alguns elementos de uma coisa a que chamam polícia sem choque apareceram em passo de passeio, tranquilamente, mais de cinco minutos depois, olhando para trás a ver onde estava a bola ou se divisavam o Sr Vale e Azevedo. Parece que ninguém saiu magoado e as camisolas sujas vão para a máquina e lavam-se. Só vão demorar um bocado mais a secar se o tempo se mantiver de chuva como parece que indicam as previsões dos manda-chuva.
Para que a cena fique completa só falta aparecer o Dr Madail para dizer que a simulação foi perfeita, que correu tudo muito bem mas que esta guerra não é com ele. Com ele é o Euro 2004 e, quanto a esse, está tudo mais precavido do que Madrid toda depois do onze de Março. Com o Euro 2004 nem uma galinha conseguirá atravessar o fosso que separa a assistência do relvado. Já quanto aos frangos bem, isso é outra questão. Os frangos têm outra agilidade, aparecem quando menos se espera e quase sempre sem se saber de onde. Mas ele próprio os vai proibir de entrar. Nos estádios apenas, porque as balizas não pertencem à sua jurisdição!
Isto para dizer que cada um deve fazer aquilo para que foi preparado e engenheiro, desculpem, é para fazer engenharia, seja ela civil ou financeira. O engenheiro Fernando Santos veio ao Porto para que este fosse pentacampeão. Mais ou menos nas mesmas circunstâncias em que o tio-avô Mário Wilson foi campeão no Benfica. Quem passasse pelo Porto, como ele passou, corria o risco de ser campeão, como Mãrio Wilson já o tinha sido no Benfica. Se o Porto mantiver o plantel, o que parece ser difícil, quem vier a seguir a Mourinho arrisca-se na mesma a ganhar e ele, mesmo com toda aquela arrogância, se permanecer corre o mesmo risco.
Mas o jogo do século XXI, perdão, do Alvalade XXI, foi essencialmente montado para testar o funcionamento do cuidado sistema de segurança para vigorar no Euro 2004. Que, não se esqueça, começa no estádio do Dragão - raio de nome! - no dia 12 de Junho. Quanto a isso foi uma maravilha, funcionou em pleno. Quando o jogo estava quase a acabar um jogador do Benfica simulou um remate, o guarda-redes do Sporting simulou um pinto adolescente e a bola acabou a simular um golo autêntico. Foi então que os figurantes - e figurões! - contratados, de tronco nu e camisas amarradas à cintura, tresandando a cerveja certamente levada nos bolsos, simularam a invasão e saltaram para dentro do relvado, dando pinotes, disparando varapaus que as mulheres da limpeza tinham deixado encostados atrás das portas, arrotando e gritando palavras pouco elogiosas para o árbitro. Alguns elementos de uma coisa a que chamam polícia sem choque apareceram em passo de passeio, tranquilamente, mais de cinco minutos depois, olhando para trás a ver onde estava a bola ou se divisavam o Sr Vale e Azevedo. Parece que ninguém saiu magoado e as camisolas sujas vão para a máquina e lavam-se. Só vão demorar um bocado mais a secar se o tempo se mantiver de chuva como parece que indicam as previsões dos manda-chuva.
Para que a cena fique completa só falta aparecer o Dr Madail para dizer que a simulação foi perfeita, que correu tudo muito bem mas que esta guerra não é com ele. Com ele é o Euro 2004 e, quanto a esse, está tudo mais precavido do que Madrid toda depois do onze de Março. Com o Euro 2004 nem uma galinha conseguirá atravessar o fosso que separa a assistência do relvado. Já quanto aos frangos bem, isso é outra questão. Os frangos têm outra agilidade, aparecem quando menos se espera e quase sempre sem se saber de onde. Mas ele próprio os vai proibir de entrar. Nos estádios apenas, porque as balizas não pertencem à sua jurisdição!
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